No mês de junho a taxa de inflação no país sul-americano ficou em 0,21%, pressionada pelos preços dos alimentos, enquanto no mesmo mês do ano passado o Brasil registou uma deflação de 0,08%.
Os preços subiram no período, segundo o IBGE, pressionados pelos alimentos e bebidas, que, com um crescimento de 0,44%, foram responsáveis por 0,10 pontos percentuais do índice mensal. Em maio, os preços dos alimentos subiram 0,62%.
Os dados mostram que a inflação em junho no Brasil, porém, foi a mais baixa dos últimos três meses e caiu para menos da metade da de maio (0,46%).
Já a inflação interanual no país passou de 3,93% em maio para 4,23% em junho, nível mais elevado dos últimos quatro meses, segundo o órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro.
O índice, porém, é compatível com a meta que o Banco Central brasileiro se propôs para este ano, em que espera uma inflação de 3% com margem de tolerância de 1,5 pontos para cima ou para baixo.
Depois de atingir 4,62% em 2023, a inflação no Brasil, segundo projeções do órgão emissor, deve cair para 4% em 2024, para 3,4% em 2025 e para 3,2% em 2026.
Esta previsão é semelhante à dos economistas de mercado, que, segundo uma sondagem feita pelo Banco Central na semana passada, preveem que o Brasil fechará este ano com uma inflação de 4,02% e que o índice de reajuste dos preços desacelerará para 3,87% em 2025.
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