83,7% das pessoas que realizam obras em casa recorrem apenas a poupanças

O quarto, a sala e a cozinha são as três divisões onde se realizam mais obras (65,1%, 62,0% e 54,6%, respetivamente).

Requalificação, obras, construção

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Notícias ao Minuto
09/07/2024 07:00 ‧ 09/07/2024 por Notícias ao Minuto

Economia

Habitação

83,7% das pessoas que realizam obras em casa recorrem apenas a poupanças e, em média, essas obras custaram 12 mil euros. 

Na maior parte dos casos, as intervenções estão relacionadas com a pintura do imóvel, mas sendo também bastante comum o isolamento de paredes, a reparação de infiltrações, a substituição do pavimento e a mudança de canalização.

Estas são algumas das conclusões do estudo 'Obras em Casa' realizado pela UCI com a SPIRITUC. A pesquisa contou com a participação de 608 inquiridos de todas as regiões do país.

Concluiu-se ainda que a maioria das obras (51,2%) foram efetuadas em moradias, sendo que 82,6% dos inquiridos são proprietários dos imóveis intervencionados. 

O quarto, a sala e a cozinha são as três divisões onde se realizam mais obras (65,1%, 62% e 54,6%, respetivamente) e as obras mais frequentemente realizadas nos últimos 18 meses dizem respeito à pintura dos imóveis (67,9%), mas também se destacam o isolamento de paredes (37,3%), a reparação de infiltrações (36,8%), a substituição do pavimento (33,3%) e a mudança de canalização (33,3%).

Quanto aos principais motivos que justificam a realização de obras, o conforto é apontado como a primeira preocupação (72,9%). Seguem-se a melhoria das condições e renovação do espaço (65,6%), bem como a segurança e manutenção das habitações (33,6%).

Em média, são gastos 12 mil euros para realizar as obras pretendidas

Na maioria dos casos, as obras foram executadas por empresas de construção (49%) ou pelos próprios inquiridos (33,4%). Concluiu-se ainda que 81,1% solicitaram orçamento antes da realização das obras, tendo obtido o valor médio previsto de onze mil euros. Contudo, o valor final das obras nesses casos foi em média de treze mil euros.

Quanto aos timings de execução das obras, houve, em média, entre o previsto e o real, um desvio de 7 dias face ao inicialmente previsto.

Relativamente aos impactos das intervenções realizadas, foram sobretudo sentidas em termos de satisfação com a casa (8,61/10) e de conforto (8,38/10). Antes das obras, os inquiridos classificam, em média, o estado do imóvel com um 5,74/10, valor que subiu para os 8,44/10 depois das obras.

83,7% recorreram apenas a poupanças para realizar obras

Apenas 6,7% dos inquiridos deste estudo recorreram exclusivamente a financiamento bancário para pagar as obras, sendo que os três principais motivos para avançar com o crédito para obras são: o facto de já ser cliente da instituição bancária (61,4%), ser a melhor proposta em termos de valor da prestação mensal (38,6%) e ter melhores condições (spread, juros, etc.) (37,1%).

Por fim, 71,2% dos inquiridos admitem ter conhecimento da existência de programas de apoio do Estado e de outras entidades para o financiamento de obras para melhoria da eficiência energética, mas, no entanto, apenas 18,6% recorreram a esses apoios, sendo que desses 73,5% concorreram ao Fundo Ambiental.

Leia Também: Concursos de empreitadas de obras públicas promovidos crescem 95,7% até maio

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