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Na hora de poupar para os filhos, que rende mais? Do PRR à conta-poupança

As contas-poupança são, por norma, a primeira ideia para poupar para as crianças, mas, de acordo com a DECO PROTeste, há soluções mais rentáveis.

Na hora de poupar para os filhos, que rende mais? Do PRR à conta-poupança
Notícias ao Minuto

07:17 - 16/06/24 por Teresa Banha

Economia Poupança

A ida para a universidade ou investimentos na educação e formação dos filhos podem sair 'caros' a curto prazo, e, desconhecendo o futuro, uma boa ideia é começar a poupar desde que estes são mais novos.

Um artigo publicado recentemente no site da DECO PROTeste explica que, "na altura de escolher onde investir, surge sempre a dúvida de quais são os melhores produtos. A maior parte dos pais escolhe contas-poupança. Na realidade, estas ajudam a disciplinar a poupança e sensibilizam para a educação financeira, mas dificilmente multiplicam o dinheiro".

No mesmo artigo os especialistas falam, no entanto, sobre as contas-poupança, referindo outras soluções mais rentáveis, como o PRR, Certificados de Aforro ou fundos de investimento.

Saiba o que escolher

Segundo a análise feita pelos especialistas da DECO PROTeste no final de maio, a melhor oferta em termos de contas-poupança rendia 5% brutos, "o que equivale a uma taxa líquida de 3,6 por cento".

"Este tipo de produto é dirigido a menores de 18 anos, com o prazo de 12 meses, em que o montante mínimo de depósito é de 100 euros, e não se pode aplicar mais de 1.000 euros. A conta permite mobilizações antecipadas, parciais e totais, em qualquer momento, com penalização total sobre os juros decorridos. Os juros são pagos no vencimento", explicam os especialistas.

Segundo o que é ainda explicado, há outras opções de conta-poupança, mas que apresentam taxas mais reduzidas, "entre 0% e 2% líquidas, ou seja, pouco interessante". Mas se a preferência for uma conta-poupança, a DECO PROTeste deixa um estudo sobre as melhores opções.

E quais as outras opções?

Certificados de Aforro

A organização dá conta de que se não for para arriscar em investimentos, os Certificados de Aforro podem ser uma boa opção. "O montante inicial para subscrição é de 100 euros, mas pode efetuar novas subscrições, quando entender, a partir de 10 euros. A taxa-base da série F dos Certificados de Aforro é de 2,5% bruta", lê-se no site.

Os especialistas sublinham ainda que "a maior vantagem deste produto é o prémio de permanência: a partir do segundo ano e até ao quinto beneficia de um prémio de permanência de 0,5% e 1% do sexto ao décimo ano". Para o/a ajudar é ainda deixado um simulador.

Fundos de investimento

No caso de estar a pensar num investimento a, pelo menos, dez anos, a DECO PROTeste explica que pode aplicar num fundo misto - se estiver, também, disposto/a a abdicar da garantia de capital. "Ou seja, um fundo que invista em ações e obrigações. Dessa forma, beneficia da valorização dos mercados, através de uma estratégia diversificada", elucidam.

Os responsáveis alertam, no entanto, que deve sempre investir numa perspetiva de longo prazo e que não deve ser feito o resgate do valor "em períodos de descida dos mercados, pois pode ser bastante penalizado e perder parte do que aplicou".

"Ao investir por períodos longos, o potencial de rendimento é bastante superior, e, em teoria, as perdas de um ou outro ano são absorvidas pelos anos de ganhos. Num dos fundos, o montante mínimo de subscrição e reforços é de apenas 10 euros. Outra vantagem em optar por estes fundos é que não tem de se preocupar em fazer qualquer alteração ao longo dos anos, pois os ajustes das recomendações da DECO PROteste Investe são automaticamente feitos pelo fundo", lê-se.

Veja aqui mais informações deixada pela DECO Proteste investe.

PRR

Já o Plano Poupança Reforma (PRR) é também uma outra forma rentável de investir no futuro dos seus filhos, já que é, segundo o que a organização lembra, é um produto financeiro sob a forma de seguro de capitalização ou fundo com o objetivo de acumular uma poupança para complementar a pensão de reforma. "Caso não use o PPR para fins fiscais, funciona como um produto financeiro “normal”, beneficiando de outras vantagens, como uma taxa de imposto mais baixa", explica.

Os especialistas alertam, no entanto, que como a poupança é dirigida para um menor não se pode subscrever um seguro, no entanto, o PRR pode ser subscrito sob a forma de fundo. "Na prática, só tem vantagens na subscrição", apontam, detalhando-as:

  • Pode fazer entregas quando quiser e de qualquer montante, pois os PPR permitem fazer entregas periódicas ou não programadas;
  • Como são apenas PPR sob a forma de fundo, que investem em ações e obrigações, trata-se de um investimento diversificado, ideal para longo prazo;
  • O seu filho não pode ainda usufruir dos benefícios fiscais, mas também por isso poderá resgatar o dinheiro em qualquer altura, sem penalizações fiscais;
  • Assim que o seu filho começar a trabalhar já terá um elevado montante que poderá usar para qualquer eventualidade ou mesmo para os primeiros projetos, com a vantagem acrescida de beneficiar sempre de uma taxa de imposto mais baixa. 

"Como desvantagem, um PPR não é um produto que gere juros que possa ir vendo crescer na conta à ordem. Ao tratar-se de um fundo, poderá acompanhar a cotação ao longo dos anos, e as flutuações de curto prazo, tal como nos fundos de investimento. A longo prazo, a valorização deverá ser bem visível. Só terá acesso ao rendimento no momento do resgate do produto", rematam.

Leia Também: Certificados de aforro sobem 12% (mas caem pelo 6.º mês consecutivo)

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