PSI a negociar em baixa com maioria dos títulos em queda
A bolsa de Lisboa negociava hoje em baixa, com 10 das 16 ações do PSI a caírem, lideradas pelas da REN, que se desvalorizavam 1,47% para 2,35 euros.
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Economia PSI
Cerca das 09h30 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura e recuava 0,18% para 6.717,58 pontos, com 10 'papéis' a descer, cinco a subir e um a manter a cotação (Sonae em 0,92 euros).
Às ações da REN seguiam-se as da Mota-Engil, Navigator e NOS, que registavam perdas de 1,18% para 3,64 euros, 1,15% para 3,77 euros e 0,60% para 3,30 euros.
Os títulos do BCP, Altri e Semapa desciam 0,53% para 0,36 euros, 0,49% para 5,11 euros e 0,41% para 14,56 euros.
No mesmo sentido, as ações da EDP, EDP Renováveis e Greenvolt desvalorizavam 0,19% para 3,72 euros, 0,14% para 14,22 euros e 0,06% para 8,31 euros.
Já em sentido contrário, as ações dos CTT, Corticeira Amorim e Ibersol subiam 0,94% para 4,32 euros, 0,84% para 9,66 euros e 0,82% para 7,42 euros.
As outras duas ações que se valorizavam eram as da Jerónimo Martins e da Galp, que registavam ganhos, respetivamente, de 0,20% para 19,93 euros e 0,16% para 19,07 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje cautelosas e com tendências diversas, depois de um dia de perdas generalizadas no Velho Continente devido aos resultados das eleições europeias.
A sessão de hoje será de transição, já que na quarta-feira serão conhecidas as conclusões da reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), que começa hoje e da qual o mercado não espera alterações.
Na quarta-feira também será divulgado o índice de preços no consumidor dos EUA relativo a maio.
Em termos de política monetária, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, assegurou que é possível que o organismo mantenha as taxas inalteradas durante mais do que uma reunião, depois de o banco central ter decidido, na passada quinta-feira, reduzi-las pela primeira vez desde 2016.
Numa entrevista a vários meios de comunicação social, Lagarde garantiu que o ciclo de política monetária não terminou e que será mantido durante o tempo necessário para que a inflação regresse aos 2%. "Esperamos atingir o nosso objetivo de inflação até 2025, mas sabemos que haverá obstáculos pelo caminho", afirmou.
Num dia em que será publicado o relatório mensal da OPEP, o barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em baixa, a cotar-se a 81,51 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 81,63 dólares na segunda-feira.
Os juros da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, baixavam para 2,661%, contra 2,669% na segunda-feira. Nos Estados Unidos, o rendimento da obrigação a dez anos, que subiu para 4,46% ao início da manhã, também recuou para 4,44%.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0763 dólares, contra 1,0754 dólares na sessão anterior.
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