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Trabalhadores da EMEL querem novo conselho de administração

Os trabalhadores da EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa defendem a substituição do conselho de administração e admitem novas greves, caso não seja cumprido o caderno reivindicativo, de acordo com uma moção hoje aprovada.

Trabalhadores da EMEL querem novo conselho de administração
Notícias ao Minuto

16:45 - 24/05/24 por Lusa

Economia Emel

A moção foi aprovada durante um plenário que se realizou junto à Câmara Municipal de Lisboa, um dia depois de ter terminado uma greve parcial de três dias dos trabalhadores da EMEL, para reivindicar melhorias salariais e o cumprimento de compromissos assumidos em 2023.

Segundo disse à agência Lusa Orlando Gonçalves, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), dirigiu-se ao plenário para falar com os trabalhadores e garantir que iria apelar à retoma das negociações com o conselho de administração.

Na moção, os trabalhadores da EMEL referem que o atual conselho de administração "não tem a confiança dos trabalhadores e demonstra não ter condições para continuar em funções".

No documento, os trabalhadores admitem igualmente avançar para novas formas de luta, caso não seja retomada a discussão sobre o caderno reivindicativo.

A greve parcial foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e decorreu entre terça e quinta-feira, com paralisações de duas horas por turno.

Durante os três dias, a paralisação teve uma "adesão massiva dos trabalhadores", com vários serviços encerrados, de acordo com o sindicato.

A greve foi convocada porque os trabalhadores da EMEL, empresa detida a 100% pela Câmara de Lisboa, pretendem que a administração "cumpra os compromissos assumidos em 2023 e que não foram implementados".

Além da melhoria salarial, a implementação das diuturnidades é uma das questões que mais preocupa os trabalhadores da EMEL.

A Lusa contactou a administração da EMEL, mas ainda não obteve resposta.

Numa nota enviada à Lusa na segunda-feira, a EMEL assegurou que mantém os compromissos assumidos no Acordo de Empresa e o empenho no diálogo com os trabalhadores.

"O conselho de administração mantém o empenho no diálogo social com as estruturas representativas dos trabalhadores, contribuindo para um equilíbrio sustentável e harmonioso da empresa, reforçando os direitos laborais dos seus colaboradores, mantendo os compromissos assumidos no acordo empresa em vigor", lia-se na nota da EMEL.

A EMEL conta com cerca de 700 trabalhadores.

Leia Também: Greve parcial na EMEL foi "um grande sucesso" e teve "adesão massiva"

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