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Sindicato acusa conserveiras de querer trocar direitos "por cêntimos"

O sindicato dos trabalhadores das indústrias da alimentação acusou hoje as conserveiras de querer trocar direitos "por cêntimos" e vai auscultar o setor, de Norte a Sul, para decidir as formas de luta a adotar.

Sindicato acusa conserveiras de querer trocar direitos "por cêntimos"
Notícias ao Minuto

18:17 - 23/04/24 por Lusa

Economia SINTAB

"Vamos avançar com uma iniciativa junto dos trabalhadores do setor de todas as empresas do país, para obter esclarecimentos e 'feedback' quanto aos procedimentos a seguir", adiantou a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) Mariana Rocha, em declarações à Lusa.

Conforme precisou a sindicalista, destas iniciativas deverão sair as próximas formas de luta a adotar.

"São sempre os trabalhadores a dar a sua palavra e a decidir sobre as iniciativas que podem ser realizadas", vincou.

O Sintab divulgou hoje um comunicado no qual acusa os patrões da indústria conserveira de promover iniciativas de ataque à contratação coletiva e despedimentos sob falsas justificações de crise.

Mariana Rocha disse à Lusa que a associação representativa do setor exige que os trabalhadores "abdiquem do seu horário" por aumentos salariais.

"Para nós é fundamental manter os direitos dos trabalhadores e não trocá-los por cêntimos", sublinhou.

No comunicado, a estrutura sindical denunciou ainda a venda do património nacional produtivo das conservas de peixe a investidores estrangeiros, o recurso à subcontratação "sem motivos que o validem", a política de salário mínimo e a precarização de vínculos laborais.

De acordo com o Sintab, a última reunião de conciliação com a Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) decorreu em 06 de dezembro de 2023, no Porto.

O sindicado afeto à CGTP enviou um novo pedido de reunião com a ANICP, que disse ter sido recusado por a associação entender que não estavam reunidas as condições, uma vez que ainda não existia consenso.

A Lusa contactou a ANICP e aguarda uma resposta.

Leia Também: Sindicato: 80% de adesão em greve da Nobre e nova paralisação em abril

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