Os preços nas 70 principais cidades da China caíram 0,34%, em relação ao mês anterior, de acordo com cálculos feitos com base nos números divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE) chinês.
Em fevereiro, o declínio tinha sido de 0,4%.
Entre as localidades acima mencionadas, 57 registaram descidas nos preços das casas novas, em comparação com 59, em janeiro, enquanto para as propriedades usadas, o número aumentou de 68 para 69, sendo a cidade de Fuzhou, no sudeste do país, a única a registar um aumento mensal.
Cálculos adicionais da agência de notícias Bloomberg mostraram que os preços das casas novas caíram 2,7% em termos homólogos - em fevereiro, a queda foi de 1,9% - e os preços das casas usadas caíram 0,53% em termos mensais, ou 5,9%, em termos homólogos.
O GNE divulgou também que o investimento na construção de imobiliário caiu 9,9% no primeiro trimestre, em termos homólogos.
Os dados mostraram ainda que, até março, as vendas comerciais medidas pela área útil caíram 19,4%, em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em 2022, este indicador já tinha caído 24,3%, e mais 8,5%, no ano passado.
Uma das principais causas do recente abrandamento da economia chinesa é precisamente a crise no setor imobiliário, cujo peso no produto interno bruto (PIB) chinês - somando fatores indiretos - foi estimado em cerca de 30%, de acordo com alguns analistas.
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