O comité de política monetária da Reserva Federal (Fed) precisou que "não prevê que seja apropriado cortar as taxas até estar mais confiante quanto a uma descida sustentada da inflação para 2%", o nível pretendido, de acordo com o comunicado publicado após a reunião de política monetária de dois dias.
A principal taxa de juro da Fed está desde julho entre 5,25 e 5,50%, o nível mais alto desde 2001, após 11 subidas entre março de 2022 e julho de 2023 para travar a inflação. A decisão de a manter nesta reunião já era esperada.
No final da reunião de dezembro, o banco central tinha indicado que previa várias descidas das taxas ao longo deste ano, mas sem precisar o início desse movimento.
"As previsões económicas são incertas e o comité continua muito atento aos riscos de inflação", afirmou a Fed.
O índice de inflação PCE, que é o mais seguido pelo banco central norte-americano, indicou que a inflação subjacente (que exclui os preços dos alimentos e da energia), está em 2,9%, em termos homólogos, o ponto mais baixo em quase três anos.
O presidente da Fed, Jerome Powell, vai explicar as decisões do banco central em conferência de imprensa.
[Notícia atualizada às 19h46]
Leia Também: Fed termina hoje reunião para decidir sobre taxas de juro