Em declarações à agência Lusa, Joaquim Gervásio, da Fiequimetal - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - adiantou que a greve tem início às 00:00 de 01 de janeiro e termina às 24 horas de 31 de dezembro do próximo ano em defesa dos direitos dos trabalhadores.
"Esta greve abrange todos os trabalhadores dos setores que surgem no nome da Federação. Basicamente é grande parte da indústria do país. Esta greve ao trabalho suplementar é convocada todos os anos desde o período da 'troika' em protesto contra a redução do valor do trabalho extraordinário", disse.
De acordo com o sindicalista, a greve é a todo o trabalho em dia feriado que, por escala, seja considerado dia normal de trabalho.
Os objetivos da greve são: a efetivação do descanso compensatório e das percentagens de acréscimo remuneratório do trabalho prestado em dia feriado, pela negociação da Contratação Coletiva e respeito pelos direitos individuais e coletivos dos trabalhadores, contra o desemprego e pelo emprego de qualidade com direitos
Segundo o pré-aviso de greve, o período de paralisação poderá ser prolongado ou antecipado nomeadamente os horários de turno cujo efeito se prolongará até ao final do turno que termina no dia seguinte ou se antecipa para o início do turno que começa no dia anterior.
Os serviços mínimos indispensáveis à satisfação de necessidade impreteríveis vão ser assegurados bem como a segurança e manutenção de equipamentos e instalações durante o período de greve, segundo a Federação.
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