"O estudo deve ser finalizado em meados do próximo ano", afirmou Steve Bracks no final de um encontro com o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão.
Steve Bracks salientou que se está a progredir na questão sobre a decisão da exploração dos campos do Greater Sunrise e que compreende a posição defendida pelas autoridades timorenses.
Timor-Leste aceitou em novembro a proposta da empresa petrolífera Woodside para que seja feito um estudo sobre o conceito de exploração do Greater Sunrise, durante uma visita da presidente do conselho de administração daquela empresa ao país.
Localizado a 150 quilómetros de Timor-Leste e a 450 quilómetros de Darwin, o projeto Greater Sunrise tem estado envolto num impasse, com Díli a defender a construção de um gasoduto para o sul do país e a Woodside, segunda maior parceira do consórcio, a inclinar-se para uma ligação à unidade já existente em Darwin.
O consórcio é constituído pela timorense Timor Gap (56,56%), a operadora Woodside Energy (33,44% e a Osaca Gás Australia (10,00%).
O acordo de fronteira marítima permanente entre Timor-Leste e a Austrália determina que o Greater Sunrise, um recurso partilhado, localizado a 150 quilómetros de Timor-Leste e a 450 quilómetros de Darwin, terá que ser dividido, com 70% das receitas para Timor-Leste no caso de um gasoduto para o país, ou 80% se o processamento for em Darwin.
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