A despesa relativa à Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, entre Loures e Odivelas, foi publicada esta segunda-feira em Diário da República. O projeto terá um um valor total de investimento de 390 milhões de euros.
"A Linha Violeta promoverá uma ligação rápida e estruturante entre dois importantes polos dos municípios de Loures e de Odivelas (do Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado), estendendo-se num corredor em 'C' com transbordo e interface para Lisboa na estação de metro de Odivelas", pode ler-se no documento.
A mesma resolução estabelece que a "Linha Violeta disporá de um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão".
"No concelho de Loures serão implantadas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 km. No concelho de Odivelas serão implantadas 8 estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças numa extensão total de cerca de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira", pode ler-se.
Investimento foi aprovado pelo Conselho de Ministros. Nova linha terá 17 novas estações, nos concelhos de Odivelas e Loures, e ficará ligada ao resto da rede através da Linha Amarela.
Notícias ao Minuto com Lusa | 10:14 - 17/11/2023
"No âmbito da reprogramação do PRR submetida por Portugal, adotada a 17 de outubro por parte do Conselho da União Europeia, ficou estabelecido para este projeto um valor total de investimento de (euro) 390.000.000,00", estabelece o mesmo documento.
E mais: "O investimento previsto no PRR relativo à Linha Violeta contempla a conceção e a construção da infraestrutura ferroviária e reordenamento urbano envolvente, a elaboração de todos os estudos preliminares necessários, nomeadamente para efeitos da instrução dos processos de expropriação por utilidade pública, o fornecimento de material circulante e do sistema de sinalização, e ainda a prestação de serviços de manutenção quer da infraestrutura construída quer do equipamento fornecido pelo prazo de três anos".
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