Em causa está uma notícia avançada hoje pelo jornal 'online' Eco, a dar conta de que a IGF vai avançar com a auditoria recomendada no relatório da comissão de inquérito à TAP, para analisar negócios como a compra de aviões pelo ex-acionista David Neeleman ou o negócio da manutenção e engenharia no Brasil (ME Brasil).
"O Ministério das Finanças está a prosseguir as diligências necessárias e da sua competência, por forma a que as recomendações do relatório da CPI à TAP sejam devidamente concretizadas", respondeu fonte oficial do Ministério liderado por Fernando Medina, acrescentando que, na sequência da receção "da notificação formal do relatório da CPI, foi emitido o devido despacho, remetendo-se à entidade em causa, neste caso a IGF, a incumbência para proceder nos termos entendidos por relevantes, à luz das suas competências".
A auditoria da IGF foi uma das recomendações do PCP, que foi acolhida no relatório da CPI pela autora, a deputada socialista Ana Paula Bernardo.
Os comunistas recomendaram que se "realize com caráter de urgência uma inspeção e auditoria, através da IGF, às contas da TAP SGPS e TAP SA".
O objetivo do PCP é que se apure "cabalmente todos os pagamentos e contratos relacionados com os negócios de compra e atividade da TAP ME Brasil; os pagamentos feitos pelo Grupo TAP à Airbus; às empresas de David Neeleman e ao próprio; à Atlantic Gateway; ao Grupo Barraqueiro e a Fernando Pinto; o valor e os motivos de todos os contratos de consultoria pagos pela TAP (solicitados ou não) desde 2005".
Leia Também: Setor de media teve tendências e publicidade como maior fonte de receita