Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,47% e o alargado S&P500 recuou 0,27%, mas o tecnológico Nasdaq avançou 0,14%.
A praça nova-iorquina tinha aberto em alta, encorajada por um alívio no mercado obrigacionista, bem como por um relatório sobre os preços no consumidor em agosto, com o índice PCE, de referência para a Reserva Federal (Fed).
Se este índice mostrou um crescimento ligeiro de preços, em termos anuais, de 3,4% em julho para 3,5%, quando deduzido das rubricas mais voláteis, como as da energia e alimentação, revela uma redução de 4,3% para 3,9%.
Esta foi a primeira vez desde setembro de 2021 que o índice de base, isto é, sem aqueles componentes mais voláteis, fica aquém dos quatro por cento.
"Isto conforta a nossa previsão de que a Fed vai deixar as suas taxas sem alteração até ao final do ano, apesar de a maior parte dos seus membros anteciparem uma nova subida", comentou Michael Peace, da Oxford Economics.
Mas, depois de um arranque positivo, os índices fraquejaram.
"Não havia muitos interessados em fazer compras na véspera do fim de semana", observou Steve Sosnick, da Interactive Brokers, para quem a aproximação do final do mês de setembro, que terá sido muito agitado e desfavorável para as ações, também ajudou.
O fim de semana pode ver o impasse orçamental no Congresso resultar em um 'shutdown', expressão que se refere a uma paralisia parcial dos serviços do Estado federal, devido à falta de financiamento.
A perspetiva deste 'shutdown' "não foi um elemento relevante para o mercado acionista, mas não ajudou", segundo Steve Sosnick.
Depois de terem aliviado, os rendimentos obrigacionistas voltaram a subir.
Wall Street também sofreu a influencia da greve no setor automóvel, que abrange os três grandes construtores norte-americanos históricos, com todos a fechar em baixa: Ford (-1,11%), General Motors (-0,57%) e Stellantis (-0,73%). Cerca de 25.600 trabalhadores continuam em greve, duas semanas depois do início do conflito laboral.
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