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Taxa de poupança das famílias sobe para 5,7% no 2.º trimestre

A taxa de poupança das famílias subiu para 5,7% no segundo trimestre do ano, refletindo um aumento do rendimento disponível bruto superior ao do consumo privado, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Taxa de poupança das famílias sobe para 5,7% no 2.º trimestre
Notícias ao Minuto

11:57 - 22/09/23 por Lusa

Economia INE

"A taxa de poupança das famílias atingiu 5,7%, traduzindo um aumento de 0,4 pontos percentuais relativamente ao trimestre anterior", avança o INE.

De acordo com estes dados, que têm por base a informação do ano terminado no trimestre, por cada 100 euros disponíveis, as famílias pouparam 5,7 euros neste período.

Segundo o organismo estatístico, este desempenho resultou de um aumento de 1,9% do rendimento disponível bruto (RDB) (1,3% no trimestre anterior), superior ao crescimento de 1,6% do consumo privado.

O INE nota que, sendo estes valores nominais, no caso do consumo privado significa que a sua evolução é marcada pela aceleração dos preços. Em termos reais, o consumo privado aumentou apenas 0,3% no ano acabado no segundo trimestre de 2023.

A capacidade de financiamento das famílias aumentou para 0,5% do PIB no segundo trimestre de 2023, o que representa um incremento de 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior e traduz o aumento de 8,0% da poupança das famílias, combinado com uma redução de 0,4% da Formação Bruta de Capital.

No segundo trimestre, registaram-se crescimentos de 2,7% e 0,4% das remunerações e do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente, tendo a despesa de consumo final aumentado 1,6% (2,5% no trimestre anterior), determinando o aumento da taxa de poupança para 5,7% (5,3% no trimestre anterior).

Em termos reais, o RDB ajustado 'per capita' das famílias aumentou 0,4% no segundo trimestre de 2023.

A Formação Bruto de Capital Fixo (FBCF) das famílias, que corresponde essencialmente à FBCF em habitação, manteve-se praticamente inalterada, registando uma taxa de variação de -0,1% no segundo trimestre de 2023 (-0,6% no trimestre anterior).

Já a taxa de investimento das famílias (medida através do rácio entre a FBCF e o rendimento disponível) atingiu 5,9%, menos 0,1 pontos percentuais que no trimestre anterior, indica o INE.

Os dados revelam ainda que o RDB ajustado 'per capita' das famílias, em termos reais, aumentou 0,4% no segundo trimestre de 2023, após uma diminuição de 0,5% no trimestre anterior.

Por outro lado, o consumo final real 'per capita' aumentou 0,3% no segundo trimestre de 2023 (0,6% no trimestre anterior).

O RDB ajustado difere do RDB por incluir o valor dos bens e serviços adquiridos ou produzidos pelas AP (Administrações Públicas) ou ISFLSF (Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias) e que se destinam ao consumo das famílias, como sejam, por exemplo, comparticipações na aquisição de medicamentos pelas famílias.

Leia Também: Certificados de aforro. Um resumo sobre esta "solução de poupança"

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