1% do PIB. Portugal voltou a ter excedente orçamental no 2.º trimestre
Este saldo positivo no 2.º trimestre surge após um excedente de 1,2% nos primeiros três meses do ano e com o Governo a prever um défice de 0,4% para a totalidade deste ano.

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Economia INE
A economia portuguesa voltou a ter excedente no 2.º trimestre, correspondente a 1% do produto interno bruto (PIB), de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP [Administrações Públicas] no 2.º trimestre de 2023 foi positivo em 689,0 milhões de euros, correspondendo a 1,0% do PIB, o que compara com 1,4% no período homólogo", pode ler-se no relatório do INE.
Este saldo positivo no 2.º trimestre surge após um excedente de 1,2% nos primeiros três meses do ano e com o Governo a prever um défice de 0,4% para a totalidade deste ano.
"Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 7,8% da receita e de 8,9% da despesa", nota ainda o INE.
O INE revela ainda que a "economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de 1,6% Produto Interno Bruto (PIB) no 2º trimestre de 2023, mais 1,1 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior".
Quais são as previsões?
Para este ano, o Governo prevê que o défice orçamental se situe em 0,4%, abaixo dos 0,9% inscritos no Orçamento do Estado para 2023, anunciou o ministro das Finanças, na apresentação do Programa de Estabilidade (PE), em abril.
Já o Banco de Portugal (BdP) vê uma melhoria do saldo orçamental mais rápida do que o Governo, apontando para um défice de 0,1% este ano, seguido de um excedente de 0,2% a partir de 2024.
Por sua vez, o Conselho das Finanças Públicas estima um excedente orçamental de 0,9% do PIB este ano, que compara com o défice de 0,5% anteriormente previsto, caso o Governo não tome "novas medidas de política" que impliquem nova despesa.
Na totalidade do ano de 2022, o défice orçamental caiu para 0,4% do PIB, meta que o Governo também prevê para este ano, podendo ser revista na proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
[Notícia atualizada às 11h27]
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