UE organiza em 2024 cimeira para reinventar mercado do trabalho

A Cimeira de Parceiros Sociais vai voltar no próximo ano, durante a presidência belga do Conselho da União Europeia (UE), para fortalecer o mercado do trabalho europeu e adaptá-lo ao futuro, revelou hoje a presidente da Comissão Europeia.

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Lusa
13/09/2023 09:24 ‧ 13/09/2023 por Lusa

Economia

Estado da União

"Precisamos de melhorar o acesso ao mercado de trabalho, ainda mais para os jovens e para as mulheres. Precisamos de migração qualificada e, além disso, precisamos de responder às mudanças profundamente enraizadas na tecnologia, sociedade e demografia", considerou Ursula von der Leyen, durante o debate sobre o Estado da União, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, em França.

"Uma nova Cimeira de Parceiros Sociais, mais uma vez em Val Duchesse" -- o castelo onde se realizou a primeira reunião deste tipo, há quase quatro décadas -- será organizada em conjunto com a presidência belga do Conselho da UE, no primeiro semestre de 2024. A presidência belga será a última antes do início do mandato da nova comissão.

Von der Leyen acrescentou que é "necessário contar com a perícia de negócios e associações comerciais", os "parceiros de negociação coletivos".

Lembrando que já passaram quase 40 anos desde que Jacques Delors organizou esta reunião em Val Duchesse e "viu nascer o diálogo social europeu", a representante declarou que desde então os parceiros sociais moldaram a União e asseguram a prosperidade para milhões.

"E agora que o mundo à nossa volta muda cada vez mais rápido, os parceiros sociais têm, mais uma vez, de estar no coração do nosso futuro. Juntos, precisamos de nos focar nos desafios que o mercado do trabalho enfrenta, de competências e escassez de mão-de-obra, a desafios novos provenientes da inteligência artificial", completou.

A líder do executivo comunitário referiu que "a Europa está próxima do pleno emprego", adiantandoque "em vez de milhões de pessoas à procura de emprego, temos milhões de empregos à procura de pessoas".

No entanto, a escassez de mão de obra e de competências estão a atingir níveis sem precedentes e a insuficiência de competências é apontada como um problema para 74% das pequenas e médias empresas da UE.

A solução, defendeu, é "melhorar o acesso ao mercado de trabalho, sobretudo para os jovens e para as mulheres", acrescentando serem também precisos migrantes qualificados.

O discurso do Estado da União foi instituído pelo Tratado de Lisboa e foi proferido pela primeira vez por Durão Barroso, consistindo num balanço sobre a ação do executivo comunitário e na apresentação das principais apostas europeias para o ano seguinte.

Este foi o último do mandato de Ursula von der Leyen à frente do executivo comunitário.

[Notícia atualizada às 11h29]

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