Brasil tem condições de aumentar em 3,6 vezes produção eólica no mar

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) do Brasil acredita que o país tem condições de aumentar em 3,6 vezes a produção de energia eólica 'offshore' (no mar), apelando ao Governo que aprove a regulamentação do setor.

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Lusa
12/09/2023 20:14 ‧ 12/09/2023 por Lusa

Economia

Brasil

Num relatório divulgado hoje num evento em Brasília, a CNI afirma que o Brasil não tem sabido aproveitar o seu potencial energético 'offshore' e que "cerca de 700GW (3,6 vezes a capacidade de energia já instalada no país) segue inexplorado".

A CNI apontou o Nordeste, na costa entre os estados do Piauí, do Ceará e do Rio Grande do Norte, o Sudeste, entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e, na região Sul, o estado do Rio Grande do Sul, como lugares com um enorme potencial e que necessitam ser explorados.

O conhecimento desenvolvido sobre energias renováveis, explicou a CNI, "a extensa costa e a localização privilegiada" para aceder aos mercados com as maiores procuras de importação do hidrogénio "podem colocar o Brasil como um forte competidor na geração de energia eólica 'offshore'".

Tal investimento, acrescentou, ajudará o país a cumprir as metas definidas no Acordo de Paris.

Para tal acontecer, exortou a CNI, é necessário melhorar a regulamentação do setor "para trazer segurança jurídica aos investidores".

"Para que o Brasil ocupe um lugar de destaque no mapa mundial, é preciso um marco regulatório que traga previsibilidade e regras claras", acrescentou, lembrando que, neste momento, "tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que regulamenta o modelo de cessão de áreas, a cobrança de outorgas e os critérios para a realização dos leilões".

Em paralelo, num evento na cidade brasileira de São Paulo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse estar a trabalhar com o Congresso Nacional para que a regulamentação avance.

 "Temos que urgentemente derrubar barreiras ao desenvolvimento dessa nova fronteira das energias renováveis no Brasil, trazendo segurança jurídica para o processo de cessão de áreas e avanço dos estudos e projetos", frisou Alexandre Silveira, em comunicado divulgado pelo Governo brasileiro.

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