Em comunicado, o grupo de serviços de transporte e logística de produtos alimentares com temperatura controlada adiantou que "os países da Europa do Sul são os que mais contribuíram para o crescimento do resultado" e que "Espanha e Portugal mantêm a sua dinâmica de crescimento orgânico graças, nomeadamente, à assinatura de novos contratos na restauração coletiva e comercial e ao reforço dos seus dispositivos imobiliários".
O grupo alcançou um EBIT (lucros antes de juros e impostos) de 113,2 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento de 8,9% face a igual período de 2022.
"O 1.º semestre de 2023 marca um importante ponto de viragem estratégico para o nosso Grupo que se recentrou na sua atividade principal após a cessão das suas atividades marítimas. O período foi também marcado pela inflação dos preços dos produtos alimentares que continua a afetar o consumo, bem como pela forte subida das taxas de juro que aumentou os encargos financeiros", refere o presidente e diretor-geral do STEF, Stanislas Lemor, citado em comunicado.
No que se refere ao resultado líquido, a quota do grupo foi de 94,8 milhões de euros.
Sobre as perspetivas para o futuro, o grupo afirma estar "confiante na solidez do seu modelo empresarial e nas suas capacidades de adaptação".
"O grupo mantém-se concentrado na sua estratégia de especialista na cadeia de abastecimento alimentar, continuando a desenvolver a sua proposta de valor, preservando a sua capacidade de realizar operações de crescimento externo e dando prioridade ao seu compromisso com a transição energética", refere.
Leia Também: Empresas STEF e QSL juntas na gestão dos restaurantes Burger King cá