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Indústria transformadora da China contrai pelo quinto mês consecutivo

A atividade da indústria transformadora da China voltou a contrair em agosto, pelo quinto mês consecutivo, em mais um sinal de abrandamento na segunda maior economia do mundo, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Indústria transformadora da China contrai pelo quinto mês consecutivo
Notícias ao Minuto

08:20 - 31/08/23 por Lusa

Economia China

O índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês), elaborado pelo Gabinete Nacional de Estatística da China, fixou-se nos 49,7 pontos, em agosto, acima dos 49,3 pontos registados em julho e mais do que o esperado pelos analistas, que previam 49,4 pontos

Quando se encontra acima dos 50 pontos, este indicador sugere uma expansão do setor, enquanto abaixo dessa barreira pressupõe uma contração da atividade. O índice é tido como um importante indicador da evolução da segunda maior economia do mundo.

Apesar da contração, Zhao Qinghe, estatístico do Gabinete Nacional de Estatística, destacou a tendência ascendente registada a partir de maio, quando se fixou nos 48,8 pontos.

"A produção e a procura recuperaram simultaneamente. Em particular, o subíndice de novas encomendas passou a registar crescimento pela primeira vez desde abril", disse Zhao, que reconheceu, no entanto, que o principal problema para as empresas do setor é a "procura insuficiente do mercado" e que as "bases da recuperação ainda precisam de ser consolidadas".

Sheana Yue e Julian Evans-Pritchard, analistas da Capital Economics, apontaram também uma "ligeira melhoria" da atividade económica em agosto, embora apontem que a tendência "continua fraca" e que "vão ser necessárias mais medidas de apoio para evitar outro abrandamento no final do ano".

O PMI que mede a atividade no setor dos serviços continuou a desacelerar em agosto, passando de 51,5 pontos para 51, o que significa que se manteve na zona de expansão, tal como no resto do ano, embora marque uma clara tendência descendente desde março.

O setor da construção recuperou, de 51,2 para 53,8 pontos, algo que, segundo a Capital Economics, se deve a um aumento na emissão de títulos obrigacionistas para construção de infraestruturas por parte dos governos locais e regionais, acatando com as diretrizes de Pequim.

O setor dos serviços caiu de 51,5 pontos para 50,5, o nível mais baixo desde a reabertura da China, após o fim da política de 'zero casos' de covid-19.

O PMI composto, que combina a evolução da indústria transformadora e não transformadora, subiu para 51,3 pontos, depois de se fixar em 51,1 pontos, em julho, o seu ponto mais baixo desde que há registo, se for excluído o período da pandemia.

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