'Acelerador' de progressões na Função Pública "deixa tudo parado"
Ao que indica a Frente Comum, "a medida hoje publicada não abrangerá todos os trabalhadores e continua a não dar resposta ao problema da estagnação nas progressões".
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Economia Função Pública
A Frente Comum considera que o 'acelerador' de progressões da carreira na Função Pública, que foi publicado esta terça-feira em Diário da República, "deixa tudo parado" e considera que se trata de uma "manobra propagandista" do Executivo.
"Trata-se de mais uma manobra propagandista do governo que, simulando uma alteração significativa, na prática e no imediato, não resolve qualquer problema e impede a reposição total da injustiça gerada pelas diversas medidas tomadas por sucessivos governos", pode ler-se num comunicado enviado às redações.
Ao que indica a Frente Comum, "a medida hoje publicada não abrangerá todos os trabalhadores e continua a não dar resposta ao problema da estagnação nas progressões".
"A solução para a injustiça imposta pelo SIADAP é a sua revogação e substituição por um sistema de avaliação justo, equitativo, formativo, transparente e sem quotas, tal como a Frente Comum tem defendido", pode ler-se na mesma nota.
A Frente Comum adianta ainda que "continuará, como tem feito desde a criação do SIADAP, a defender a negociação da sua proposta e a mobilizar os trabalhadores para a luta pela sua concretização".
O diploma que permite acelerar as progressões dos funcionários públicos a partir de 2024 foi hoje publicado em Diário da República, estimando-se que abranja 72 mil trabalhadores já no próximo ano.
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