FIPA diz que aspartame é considerado seguro pela FAO/OMS

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) afirmou hoje que segue "atentamente" a publicação da revisão da segurança alimentar do aspartame pelo comité de peritos FAO/OMS e que este é considerado seguro.

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© Hendrik Schmidt/picture alliance via Getty Images

Lusa
14/07/2023 11:30 ‧ 14/07/2023 por Lusa

Economia

Aspartame

Em comunicado, a FIPA realça que "o aspartame é um dos ingredientes mais analisados e investigados na história, com mais de 90 agências de segurança alimentar em todo o mundo a declará-lo seguro, incluindo a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, entidade que realizou, até à data, a avaliação de segurança mais abrangente sobre esta matéria".

Após a revisão, "o que se conclui é que o aspartame continuará a ser um dos aditivos alimentares mais usados pela indústria na criação de opções de produtos com menos carga calórica, sendo uma escolha segura e funcional para todos os consumidores que pretendam usufruir do sabor em pleno, sem comprometer o equilíbrio da ingestão diária de calorias recomendadas".

Assim, "o uso de adoçantes de baixa e nenhuma caloria, com base em evidências científicas sólidas, tem um importante papel na prossecução dos objetivos de saúde pública, incluindo a redução do excesso de peso e da obesidade", prossegue.

A FIPA "expressa sérias preocupações junto de qualquer tipo de especulação ou alarmismo infundado e que possa gerar confusão na sociedade de consumo, tal como aconteceu recentemente com algumas notícias que espelharam a opinião da IARC - Agência Internacional para a Investigação em Cancro".

A federação sublinha que "qualquer tipo de opinião ou artigo especulativo sobre a segurança do aspartame, e dos produtos alimentares que contêm esse aditivo, não ajudam ao esclarecimento do consumidor, pelo contrário: criam um clima de alarme desnecessário e inconsequente sobre todas as indústrias que transversalmente o usam".

A FIPA "apela também ao apoio das autoridades de saúde pública e dos reguladores, para o uso -- de forma responsável, comprometida e séria -- de adoçantes", salientando que "os esforços da indústria para oferecer ao consumidor produtos com menos açúcar só terão resultados positivos se Governo, indústria, comunidade de saúde e sociedade civil trabalharem juntos e em parceria".

Leia Também: OMS: Adoçante aspartame classificado como "possivelmente cancerígeno"

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