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"Não posso remeter-me ao silêncio" quando outros querem "esconder" erros

David Neeleman prometeu, esta quarta-feira, que vai esclarecer "como se desenvolveram as negociações com a Comissão Europeia sobre o apoio do Estado e os erros cometidos, mas também sobre as ingerências e pressões inaceitáveis do poder político sobre a comissão executiva da TAP durante a nossa gestão".

"Não posso remeter-me ao silêncio" quando outros querem "esconder" erros
Notícias ao Minuto

07:49 - 14/06/23 por Notícias ao Minuto

Economia David Neeleman

O ex-acionista da TAP David Neeleman respondeu, esta quarta-feira, a algumas das acusações que têm sido feitas na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à companhia aérea e considera que há ex-governantes que estão a tentar esconder os seus erros. 

Num artigo de opinião publicado no Observador, Neeleman diz que anseia pela "oportunidade" de responder às questões dos deputados sobre a TAP, mas considera ter o "dever, perante os portugueses, de contextualizar atempadamente algumas das afirmações que têm sido proferidas por alguns ex-governantes e que, porventura, terão escapado à atenção dos deputados e de quem tem acompanhado – creio que com perplexidade – as audições". 

"Por ora, não posso remeter-me ao silêncio perante o que parece ser uma estratégia clara de ex-governantes de esconder os seus erros e desviar a atenção do que foi realmente a gestão pública da TAP nos últimos anos, à custa da minha honra e reputação. Não admitirei mesmo", pode ler-se no texto publicado. 

David Neeleman promete que responderá a "todas as perguntas da CPI muito em breve" e esclarecerá "várias outras questões, entre as quais como se desenvolveram as negociações com a Comissão Europeia sobre o apoio do Estado e os erros cometidos, mas também sobre as ingerências e pressões inaceitáveis do poder político sobre a comissão executiva da TAP durante a nossa gestão".

Uma das revelações feitas pelo antigo acionista da TAP neste artigo de opinião está relacionada com os fundos Airbus, que diz que foram entrando na TAP em 2016, já com Governo PS:

"E, se não estavam de acordo, porque não pararam a capitalização dos ditos fundos Airbus que foram aportados em tranches ao longo do ano de 2016, quando já eram os governantes?", questiona. 

O ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, vai ser hoje ouvido na comissão de inquérito à TAP, para esclarecimentos sobre a indemnização de 500.000 euros paga à ex-administradora da companhia Alexandra Reis.

Leia Também: Ex-secretário de Estado Hugo Mendes ouvido esta 4.ª feira na CPI da TAP

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