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Wall Street fecha em alta tranquilizada com limite da dívida e inflação

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores animados com a perspetiva de resolução do impasse relativo ao limite da dívida e um indicador sobre o crescimento dos preços nos EUA.

Wall Street fecha em alta tranquilizada com limite da dívida e inflação
Notícias ao Minuto

22:37 - 01/06/23 por Lusa

Economia Mercado

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average progrediu 0,47%, o tecnológico Nasdaq ganhou 1,28% e o alargado S&P500 avançou 0,99%.

O Nasdaq e o S&P500 fecharam mesmo em máximos de mais de nove meses.

Deopois de terem começado o dia em ordem dispersa, os índices afirmaram-se decididamente em terreno positivo durante a segunda parte da sessão.

Para Steve Sosnick, da Interactive Brokers, o entusiasmo resultou de um relatório da federação de profissionais ISM. Mais do que uma nova contratação da atividade industrial em maio nos EUA, os investidores retiveram o forte recuo dos preços pagos, que caíram para o mínimo de cinco meses.

"É apenas um número, mas os investidores querem boas notícias na frente da inflação", comentou.

Este indicador insere-se em contexto de serenidade reencontrada depois da votação, durante a noite de quarta-feira, na Câmara dos Representantes, do texto que suspende o limite da dívida, que deve, sob reserva de aprovação no Senado, afastar o espetro de um incumprimento pelos EUA.

Esta resolução iminente voltou a fazer descer o rendimento propiciado pelos títulos de dívida pública. Assim, o relativo às obrigações a 10 anos baixou de 3,64% de quarta-feira para 3,60% hoje.

O relatório do gabinete de análise ADP teria podido complicar o ambiente, porque avançou com a criação de 278 mil empregos em abril, bem acima dos 180 mil esperados. Mas a ADP especificou que a subida do salário médio tinha desacelerado em relação a março.

Este novo instantâneo do mercado de trabalho, que testemunha uma economia ainda vigorosa, foi relativizado por uma nova declaração pública de um dirigente da Reserva Federal (Fed). Com efeito, o presidente do banco da Fed em Filadélfia, Patrick Harker, declarou-se a favor da manutenção do nível atual da taxa de juro de referência, por ocasião da próxima reunião de política monetária da instituição, em 13 e 14 de junho.

Depois de terem esperado uma subida da taxa em junho e depois em julho, os investidores apostam agora que tal vai acontecer em setembro, após dois meses sem alterações.

Leia Também: Wall Street inicia sessão sem um rumo definido

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