O valor representa também uma redução de 42,7% em relação ao défice comercial registado em março, de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Finanças japonês.
As importações japonesas caíram 2,3% em termos homólogos em abril, para 8,72 biliões de ienes (58,5 mil milhões de euros), ao contrário das exportações, que aumentaram 2,6% para 8,3 biliões de ienes (58,5 mil milhões de euros).
Tóquio registou um défice de 460,9 mil milhões de ienes (cerca de 3,1 mil milhões de euros) nas trocas com a China, o maior parceiro comercial do Japão, um aumento de 168,2% em comparação com abril de 2022.
Pelo contrário, o país asiático obteve um excedente de 794,8 mil milhões de ienes (5,3 mil milhões de euros), uma subida de 23%, nas trocas com os Estados Unidos, a maior economia do mundo e o principal parceiro comercial do Japão.
Com a União Europeia, o terceiro maior parceiro comercial nipónico, Tóquio registou um défice de 72,4 mil milhões de ienes (486 milhões de euros), um decréscimo de 62,2% face ao ano fiscal anterior.
O défice do Japão nas trocas com o Brasil agravou-se em 22,7%, para 56,9 mil milhões de ienes (382 milhões de euros).
O Japão registou um défice comercial recorde de 21,7 biliões de ienes (147,2 mil milhões de euros) no ano fiscal de 2022, que terminou a 31 de março deste ano.
O valor foi quase quatro vezes superior ao défice de 5,6 biliões de ienes (39,6 mil milhões de euros) registado no ano fiscal de 2021.
A última vez que o país teve um excedente comercial, de 998,6 mil milhões de ienes (6,7 mil milhões de euros), foi em 2020.
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