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Lucros do BPI sobem 75% para 85 milhões no 1.º trimestre

O BPI teve lucros consolidados de 85 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 75% do que nos primeiros três meses do ano passado, divulgou hoje o banco em comunicado.

Lucros do BPI sobem 75% para 85 milhões no 1.º trimestre
Notícias ao Minuto

12:14 - 05/05/23 por Lusa

Economia BPI

Por geografias, apenas na operação em Portugal, os lucros mais do que duplicaram para 73 milhões de euros, impulsionados pelo crescimento do produto bancário comercial (mais 95 milhões de euros face ao ano anterior).

Noutras geografias, nos primeiros três meses do ano, o Banco de Fomento Angola (BFA) contribuiu com cerca de um milhão de euros e o moçambicano BCI com 11 milhões de euros para este indicador.

Quanto aos resultados consolidados, a margem financeira (diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos) subiu 82% para 203 milhões de euros.

Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, em Lisboa, o presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, disse que o trimestre "confirma que o BPI está forte" e que o banco "está preparado para os desafios".

Sobre os ganhos feitos na margem financeira, o gestor disse que é positivo que finalmente o setor bancário volte aos "retornos saudáveis" e disse que o aumento se deve à subida das taxas de juro de mercado mas também ao crescimento do crédito em termos homólogos.

"A banca leva 15 anos com rentabilidades muito baixas, inclusive negativas, eu diria que deve ser com satisfação que vemos os bancos agora voltarem a níveis de retorno saudáveis e relativamente normais", afirmou.

Ainda no primeiro trimestre, as comissões líquidas aumentaram 3% em termos homólogos para 73 milhões de euros.

Os custos de estrutura recorrentes aumentaram 11% para 124,9 milhões de euros, com os custos com pessoal, gastos gerais administrativos e as depreciações e amortizações a subirem, respetivamente, 8%, 20% e 2%.

Olhando para o balanço, os depósitos recuaram 1,3 mil milhões em termos homólogos, cerca de 4%, para 28,4 mil milhões de euros, representando 76% do ativo e a constituírem a principal fonte de financiamento do banco.

Quanto à carteira de crédito, esta não teve qualquer variação nos primeiros três meses do ano face ao trimestre anterior, crescendo 4% face ao período homólogo de 2022, ficando nos 29,2 mil milhões de euros.

No final de março, o crédito a particulares era de cerca de 16,1 mil milhões de euros, o crédito à empresa 10,9 mil milhões de euros e o do setor público 2,3 mil milhões de euros.

No total, a carteira de crédito subiu mil milhões em termos homólogos, com o crédito à habitação a crescer 6% (0,8 mil milhões) e o crédito às empresas a subir 1% (0,1 mil milhões de euros).

Oliveira e Costa disse que a procura de crédito à habitação diminuiu no primeiro trimestre, desde logo porque há menos casas negociadas, e que as empresas estão mais capitalizadas, pelo que precisam menos de crédito, e também há mais competitividade entre os bancos.

No final de fevereiro, a carteira de crédito do BPI representava 11,5% da carteira de crédito total, mais 0,3 pontos percentuais do que no final de fevereiro de 2022.

Apesar de não ter ainda os indicadores da quota de mercado no crédito à habitação para o final de março, João Pedro Oliveira e Costa disse que março foi um mês mais forte neste aspeto e que estima uma proporção próxima dos 17%.

No final de março, o crédito malparado representava 2,0% do total (rácio de 'non performing loans' no nome técnico em inglês).

Para fazer face a créditos problemáticos, nos primeiros três meses do ano o BPI registou imparidades de crédito líquidas de recuperações de 22 milhões de euros.

No final de março, o BPI contava com um saldo acumulado no balanço de 50 milhões de euros de imparidades não alocadas.

Em termos de rácios de capital, o rácio CET1 ('common equity tier 1') recuou em cadeia para 14,3%, o 'tier 1' para 15,8% e o de capital total para 18,3%.

O BPI tinha 4.386 trabalhadores no final de março, menos 18 do que no final de 2022 e menos 100 do que no período homólogo.

Já a nível de unidades comerciais, o BPI tinha menos seis do que no final do ano passado, contando com 274 balcões, 12 centros 'premier', três centros 'private banking', um balcão móvel e 29 centros de empresas e institucionais.

Lisboa, 05 mai 2023 (Lusa) - O BPI teve lucros consolidados de 85 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 75% do que nos primeiros três meses do ano passado, divulgou hoje o banco em comunicado.

Por geografias, apenas na operação em Portugal, os lucros mais do que duplicaram para 73 milhões de euros, impulsionados pelo crescimento do produto bancário comercial (mais 95 milhões de euros face ao ano anterior).

Noutras geografias, nos primeiros três meses do ano, o Banco de Fomento Angola (BFA) contribuiu com cerca de um milhão de euros e o moçambicano BCI com 11 milhões de euros para este indicador.

Quanto aos resultados consolidados, a margem financeira (diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos) subiu 82% para 203 milhões de euros.

Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, em Lisboa, o presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, disse que o trimestre "confirma que o BPI está forte" e que o banco "está preparado para os desafios".

Sobre os ganhos feitos na margem financeira, o gestor disse que é positivo que finalmente o setor bancário volte aos "retornos saudáveis" e disse que o aumento se deve à subida das taxas de juro de mercado mas também ao crescimento do crédito em termos homólogos.

"A banca leva 15 anos com rentabilidades muito baixas, inclusive negativas, eu diria que deve ser com satisfação que vemos os bancos agora voltarem a níveis de retorno saudáveis e relativamente normais", afirmou.

Ainda no primeiro trimestre, as comissões líquidas aumentaram 3% em termos homólogos para 73 milhões de euros.

Os custos de estrutura recorrentes aumentaram 11% para 124,9 milhões de euros, com os custos com pessoal, gastos gerais administrativos e as depreciações e amortizações a subirem, respetivamente, 8%, 20% e 2%.

Olhando para o balanço, os depósitos recuaram 1,3 mil milhões em termos homólogos, cerca de 4%, para 28,4 mil milhões de euros, representando 76% do ativo e a constituírem a principal fonte de financiamento do banco.

Quanto à carteira de crédito, esta não teve qualquer variação nos primeiros três meses do ano face ao trimestre anterior, crescendo 4% face ao período homólogo de 2022, ficando nos 29,2 mil milhões de euros.

No final de março, o crédito a particulares era de cerca de 16,1 mil milhões de euros, o crédito à empresa 10,9 mil milhões de euros e o do setor público 2,3 mil milhões de euros.

No total, a carteira de crédito subiu mil milhões em termos homólogos, com o crédito à habitação a crescer 6% (0,8 mil milhões) e o crédito às empresas a subir 1% (0,1 mil milhões de euros).

Oliveira e Costa disse que a procura de crédito à habitação diminuiu no primeiro trimestre, desde logo porque há menos casas negociadas, e que as empresas estão mais capitalizadas, pelo que precisam menos de crédito, e também há mais competitividade entre os bancos.

No final de fevereiro, a carteira de crédito do BPI representava 11,5% da carteira de crédito total, mais 0,3 pontos percentuais do que no final de fevereiro de 2022.

Apesar de não ter ainda os indicadores da quota de mercado no crédito à habitação para o final de março, João Pedro Oliveira e Costa disse que março foi um mês mais forte neste aspeto e que estima uma proporção próxima dos 17%.

No final de março, o crédito malparado representava 2,0% do total (rácio de 'non performing loans' no nome técnico em inglês).

Para fazer face a créditos problemáticos, nos primeiros três meses do ano o BPI registou imparidades de crédito líquidas de recuperações de 22 milhões de euros.

No final de março, o BPI contava com um saldo acumulado no balanço de 50 milhões de euros de imparidades não alocadas.

Em termos de rácios de capital, o rácio CET1 ('common equity tier 1') recuou em cadeia para 14,3%, o 'tier 1' para 15,8% e o de capital total para 18,3%.

O BPI tinha 4.386 trabalhadores no final de março, menos 18 do que no final de 2022 e menos 100 do que no período homólogo.

Já a nível de unidades comerciais, o BPI tinha menos seis do que no final do ano passado, contando com 274 balcões, 12 centros 'premier', três centros 'private banking', um balcão móvel e 29 centros de empresas e institucionais.

A apresentação de contas aconteceu no novo balcão do BPI em Lisboa, que o banco designa de "all in one", com mais de 2.000 metros quadrados.

[Notícia atualizada às 15h22]

Leia Também: Lucros do CaixaBank sobem 21% no 1.º trimestre para 855 milhões de euros

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