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JPMorgan Chase Bank assume depósitos e ativos do First Republic Bank

A agência federal norte-americana, que garante os depósitos bancários, anunciou hoje que o JPMorgan Chase Bank vai assumir todos os depósitos e a maior parte dos ativos do First Republic Bank.

JPMorgan Chase Bank assume depósitos e ativos do First Republic Bank
Notícias ao Minuto

10:10 - 01/05/23 por Lusa

Economia EUA

Em comunicado divulgado hoje, o Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) revelou que os reguladores da Califórnia fecharam o First Republic Bank e que o JPMorgan Chase assume "todos os depósitos e substancialmente todos os ativos do First Republic Bank".

Assim, as 84 agências do First Republic Bank em oito estados serão hoje reabertas como agências do JPMorgan Chase Bank.

O First Republic, sediado em São Francisco, tem tido dificuldades desde o colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, em março.

Os reguladores estiveram durante o fim de semana a tentar encontrar uma solução antes da abertura das bolsas de valores norte-americanas, refere a agência de notícias Associated Press (AP).

Na passada sexta-feira, as ações do First Republic fecharam a 3,51 dólares, quando há um ano valiam cerca de 170 dólares.

O First Republic é apontado como o próximo banco mais suscetível de entrar em colapso, devido ao elevado montante de depósitos não segurados e à exposição a empréstimos a taxas de juro baixas.

Antes da falência do Silicon Valley Bank, o First Republic era a inveja da maioria do setor: Os seus clientes -- na sua maioria ricos e poderosos -- raramente não pagavam os seus empréstimos, recorda a AP.

O banco fez muito do seu dinheiro a conceder empréstimos a baixo custo a pessoas muito ricas, entre as quais se encontrava Mark Zuckerberg, cofundador do Facebook.

O First Republic viu o total de ativos mais do que dobrar para 112 mil milhões de euros (102 mil milhões de dólares) no final do primeiro trimestre de 2019.

Mas a grande maioria dos depósitos do First Republic, como os do Silicon Valley e do Signature Bank, não tinha seguro, ou seja, acima do limite de 274 mil euros (250 mil dólares) estabelecido pelo FDIC.

Esta situação deixou os analistas e investidores preocupados, porque se o First Republic fosse à falência, os seus depositantes poderiam não receber todo o seu dinheiro de volta.

Esses receios foram cristalizados nos recentes resultados trimestrais do banco que admitiu que os depositantes retiraram mais de 100 mil milhões de dólares do banco durante a crise de abril.

Desde então, o First Republic tem procurado uma forma de se reerguer rapidamente, tendo planeado vender ativos não rentáveis, incluindo as hipotecas a juros baixos que concedia a clientes ricos.

Também anunciou planos para despedir até um quarto da sua força de trabalho, que totalizava cerca de 7.200 funcionários no final de 2022. Mas os investidores mantiveram-se céticos.

Em muitas partes do mundo, os mercados estão hoje fechados por ser Dia Mundial do Trabalhador: Os dois mercados asiáticos que estiveram abertos, em Tóquio e Sydney, subiram, enquanto os futuros dos EUA pouco se alteraram, com o S&P 500 a subir quase 0,1%, avança a Associated Press.

Leia Também: Produção de petróleo em Angola desce para 1,13 milhões de barris diários

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