Segundo António Pedras, provedor daquela instituição, a unidade terá 22 camas de média duração e 33 de longa duração.
"Além dos 52 postos de trabalho directos, serão criados, provavelmente, outros tantos indirectos", acrescentou.
António Pedras, que falava na cerimónia de assinatura do contrato administrativo da empreitada, disse ainda que a obra deverá começar antes do final do ano.
O programa Modelar financiará a estrutura com 750 mil euros, tendo também já sido aprovada a candidatura da Santa Casa, no valor de 500 mil euros, no âmbito da linha de Crédito de Apoio à Economia Local.
A fatia restante será suportada por capitais próprios da Misericórdia, donativos e contracção de um mútuo, com hipoteca.
A unidade vai nascer na Quinta da Ordem, onde a Santa Casa de Barcelos já tem dois lares.
O provedor sublinhou a "poupança" que a nova unidade vai significar para os cofres do Estado.
"Numa unidade de cuidados continuados, uma cama de média duração custa 87 euros por dia e uma de longa duração 60. Num hospital de agudos, o Estado gasta entre 500 a 860 euros. Faz algum sentido esta despesa, sobretudo numa altura de problemas gravíssimos de finanças públicas", questionou.
A Misericórdia de Barcelos emprega cerca de 360 trabalhadores e tem um orçamento anual superior a seis milhões de euros.