Faturação da Century 21 sobe 24%. E negócios intermediados?
A rede imobiliária Century 21 Portugal registou uma faturação de 94,7 milhões de euros, no ano passado, um aumento de 24% em termos homólogos, tendo intermediado 3.773 milhões de euros em negócios, crescendo 36% em relação a 2021.
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Economia Century 21
Num comunicado, a empresa destacou que, em 2022 a sua faturação "superou os 94,7 milhões de euros, o que representa uma subida de 24% face aos 76 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior".
Por outro lado, "o volume de negócios mediado diretamente pela rede Century 21 Portugal e em partilha com outros operadores - onde um agente imobiliário representa o proprietário e outro, de outra empresa, representa o comprador - disparou 36% para os 3.773 milhões de euros, em linha com os principais indicadores de mercado registados no ano passado", indicou.
A rede imobiliária revelou que "as habitações mais procuradas pelos portugueses continuaram a ser os apartamentos T2 e T3", sendo que "nos doze meses de 2022, foram realizadas 20.057 transações de venda de imóveis na rede nacional Century 21 Portugal", o que traduz um aumento de 23% em relação a 2021.
Paralelamente, "o valor médio dos imóveis transacionados na rede Century 21 Portugal registou um aumento de 11,7% e fixou-se nos 187.900 euros, a nível nacional", revelou.
Por sua vez, no mercado de arrendamento o número de operações "registou uma subida de 19%, em linha com a tendência crescente do ano anterior", sendo que em 2022, "foram realizadas 4.791 operações de arrendamento".
De acordo com os dados do grupo, "a nível nacional, o valor médio de arrendamento situou-se nos 990 euros, o que traduz um aumento de 11,8% face ao valor médio de 885 euros verificado em 2021".
No que diz respeito aos clientes internacionais, representaram "18% das transações de venda de imóveis, na rede Century 21 Portugal", tendo-se registado "um interesse crescente por diferentes regiões de Portugal, o que comprova uma tendência de descentralização da procura, por parte dos clientes internacionais".
A empresa destacou que "o valor médio das transações imobiliárias neste segmento situou-se nos 340.000 euros, o que demonstra que esta tipologia de clientes não compete diretamente com as famílias portuguesas que, em média, procuram imóveis até 188.000 euros".
No ano passado, a Century 21 Portugal continuou a expandir-se "com a rede nacional a registar um crescimento orgânico superior a 12% face ao ano anterior, através da assinatura de mais 29 contratos de franchising", sendo que "a rede imobiliária soma agora 212 unidades em operação suportadas por mais 4.500 colaboradores, intermediários de crédito e agentes imobiliários, a nível nacional", indicou.
A imobiliária deu ainda conta das tendências no último trimestre de 2022, que deram "sinais de alteração do ciclo".
"Os efeitos macroeconómicos marcados pela subida das taxas de juro - enquanto principal estratégia da política monetária assumida pelo Banco Central Europeu para o combate à inflação - e o agravamento da situação geopolítica na Europa já começaram a impactar as dinâmicas do mercado imobiliário nacional", referiu a empresa, indicando que "no último trimestre de 2022, todos os indicadores operacionais registaram abrandamento, quer em número de transações, quer em valor médio por transação".
Assim, neste período "que tradicionalmente regista o pico máximo de transações, a nível anual", o número de transações de venda "diminuiu 4,8% em relação ao trimestre anterior e as operações de arrendamento caíram 12%, ao mesmo tempo que o valor médio dos imóveis transacionados reduziu (-5,1%), numa trajetória divergente do aumento trimestral registado nos períodos anteriores".
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