Quase um terço dos trabalhadores da zona euro quer trabalhar em casa com mais frequência do que a permitida pela empresa onde trabalham e até está disposto a mudar de emprego para o fazer, de acordo com um estudo do Banco Central Europeu (BCE), divulgado esta quarta-feira.
Este paradigma do teletrabalho intensificou-se com a pandemia e o assunto está a "causar tensão" entre sindicatos e entidades empregadoras, sublinha a Reuters. Isto é, inclusive, um tema de debate dentro do BCE, que possibilita menos dias de teletrabalho do que desejariam os funcionários.
O estudo do BCE revela que, em agosto de 2021, cerca de 40% dos trabalhadores indicaram que gostariam de trabalhar em casa pelo menos dois dias por semana após a pandemia e 27% esperavam que seu empregador oferecesse essa opção.
Ora, cerca de dois terços dos funcionários querem trabalhar em casa pelo menos um dia por semana e justificam que o tempo de deslocação é o fator que tem mais influência na preferência pelo teletrabalho.
More than 60% of euro area workers had never worked from home before the pandemic, shows our Consumer Expectation Survey. In our #EconomicBulletin we look at how preferences for remote working have changed over the last three years https://t.co/VL0HHHOsh9 pic.twitter.com/cE3pY2kVXv
— European Central Bank (@ecb) February 15, 2023
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