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Investimento imobiliário deverá recuperar na segunda metade de 2023

O investimento imobiliário deverá recuperar na segunda metade do ano, acompanhando a melhoria das perspetivas económicas, segundo a atualização do relatório 'Impacts' da consultora Savills.

Investimento imobiliário deverá recuperar na segunda metade de 2023
Notícias ao Minuto

14:41 - 08/02/23 por Lusa

Economia Savills

Em comunicado, a empresa disse "esperar que a atividade de investimento recupere na segunda metade de 2023, à medida que as perspetivas económicas melhorem, e que se normalize, de acordo com os níveis médios a longo prazo, a 'quantidade de dinheiro' disponível para o investimento monetário".

No final de 2022, esta era de 828.000 milhões de dólares (cerca de 772.000 milhões de euros), inferior ao ano anterior, mas 80% acima dos níveis de 2019, pré-covid-19.

A consultora estima que os escritórios de primeira linha, em mercados centrais, como Londres, Berlim, Tóquio, Singapura ou Sidney, mantenham a sua atratividade para abordagens 'core/core plus', enquanto o 'prime' pode aumentar "numa combinação de pressões inflacionistas e de disponibilidade limitada de 'stock' para a classe alta.

Por sua vez, a logística de primeira linha nos 'trade hubs' vai continuar a estar no topo das estratégias dos investidores.

"O segmento 'multifamily' é uma das poucas classes de ativos em que os proprietários podem reajustar regularmente as rendas para captar o crescimento, com propriedades construídas de raiz em alguns mercados igualmente isentas dos regulamentos de arrendamento", apontou.

Níveis "relativamente baixos" de construções residenciais em grandes cidades dos EUA, Japão, Alemanha, Austrália, Reino Unido, Escandinávia, Espanha e França vão "impulsionar o retorno dos rendimentos, embora a acessibilidade dos preços esteja a tornar-se cada vez mais uma questão política".

A consultora antecipou ainda que, este ano, vão continuar "na vanguarda" as estratégias de valor acrescentado, como a adaptação de edifícios de escritórios mais antigos a padrões ecológicos e o reposicionamento de bens com elevadas taxas de ocupação em utilizações alternativas.

"É provável que os investidores com perfil oportunístico tirem partido de ativos com valor a longo prazo através de uma gestão dinâmica de ativos e de reposicionamento, em especial redirecionando o retalho e os escritórios para localidades secundárias na principais cidades (EUA, Reino Unido, Austrália) para fins residenciais, hotéis, área da saúde, logística de etapa final ou utilização mista", acrescentou.

Citada na mesma nota, a 'head of research & Communications' da Savills Portugal, Alexandra Portugal Gomes, disse que a empresa antevê que as decisões de investimento sejam tomadas "com mais cautela", notando que o aumento dos custos de financiamento está a provocar "um desequilíbrio de expectativas entre compradores e vendedores".

Os ativos de escritórios vão continuar a estar no topo das preferências de investidores, mas irá verificar-se uma "maior diversificação das carteiras", como o investimento em segmentos residenciais alternativos, disse.

A consultora imobiliária Savills tem uma rede internacional de mais de 39.000 profissionais, contabilizando 600 escritórios.

Em Portugal, a Savills está presente desde janeiro de 2018.

Leia Também: Imobiliário? Antecipa-se uma contração nas vendas e travagem nos preços

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