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Vendas de automóveis na China caem quase 45% em janeiro

O mercado automóvel chinês registou, em janeiro, uma queda homóloga de quase 45%, indicam dados de uma associação do setor, com o fim dos subsídios governamentais e das férias do Ano Novo Lunar a pesar nas vendas.

Vendas de automóveis na China caem quase 45% em janeiro
Notícias ao Minuto

07:13 - 03/02/23 por Lusa

Economia China

Entre 01 e 27 de janeiro, foram vendidos, no país, 985 mil automóveis, através do setor retalhista. Este número representa também uma queda de 43% face ao mês de dezembro, de acordo com a Associação de Carros de Passageiro da China (CPCA, na sigla em inglês.)

As vendas a concessionários caíram 50%, para 891 mil veículos, durante o mesmo período, em termos homólogos.

As vendas de carros elétricos caíram 1%, em termos homólogos, para 304 mil unidades, menos 43%, face a dezembro.

A China aboliu os subsídios estatais para a compra de carros elétricos e os impostos reduzidos na aquisição de automóveis a gasolina com baixos níveis de emissões, o que suscitou uma vaga de compras, no final do ano passado, e a diminuição da procura no mês seguinte, quando a medida entrou em efeito.

Este ano, as férias de uma semana do Ano Novo Lunar calharam também na última semana de janeiro. Durante a principal festa das famílias chinesas, a maioria dos negócios fecha no país.

As vendas de carros elétricos na China aumentaram 90%, para 5,67 milhões de unidades, em 2022, de acordo com os dados da CPCA.

Os principais fabricantes de automóveis elétricos, incluindo a BYD e a Nio, relataram uma queda nas vendas, em janeiro, de 30% e 80%, respetivamente, em comparação com o mês anterior.

O diretor executivo da Nio, Li Bin, disse, citado pela imprensa local, que a procura vai continuar a ser fraca durante o primeiro semestre de 2023, prevendo-se uma recuperação em maio.

A CPCA explicou, em relatório, que o fim dos subsídios estatais e o aumento dos preços por parte de alguns fabricantes de automóveis afetaram as vendas em janeiro.

Os cortes recentes feitos pela fabricante norte-americana Tesla também levaram os consumidores a optar por esperar, face à expectativa de mais cortes no futuro, disse a associação.

Leia Também: Bruxelas propõe isenções fiscais para investimentos em tecnologias verdes

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