O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 3,33 dólares abaixo dos 82,71 dólares com que fechou as transações na segunda-feira.
O Brent não cotava abaixo de 80 dólares desde o inicio do ano, quando estava a recuperar da queda sofrida com o aparecimento da variante Ómicron do novo coronavírus, em finais de novembro de 2021, que reavivou o receio entre os investidores de novas restrições socioeconómicas na Europa.
Os analistas atribuem a queda persistente do preço do barril à perspetiva de novas subidas da taxa de juro de referência nos EUA e à manutenção da preocupação com a inflação.
O otimismo alimentado com a redução das restrições na China contra o coronavírus perdeu força nos últimos dias e regressaram os receios com uma diminuição da procura chinesa.
Os investidores estão a analisar, simultaneamente, os efeitos materiais do limite ao preço do petróleo russo, imposto esta semana pelo G7 e pela União Europeia e Austrália.
"O limite está a ser visto como a continuação da situação atual. A Federação Russa já está a vender abaixo desse nível, como é conhecido, e está a melhorar a sua capacidade de escapar às sanções", assinalou Craig Erlam, analista da Oanda.
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