Mohsen disse estar "otimista" e "confiante" de que a próxima reunião da OPEP+, onde se decidirá se se vai aumentar ou reduzir a produção, terá em conta a situação no mercado.
"Uma futura decisão de manter a redução atual, adicionar uma nova redução ou aumentar as quantidades produzidas levará em conta a situação do mercado e visará criar um equilíbrio", declarou.
Mohsen realçou que, no ano em curso, o preço médio do barril se situou nos 97 dólares, "o que é um bom valor", e lembrou que, segundo estimativas dos especialistas, o montante irá variar entre os 85 e os 95 dólares (entre 81,62 e os 91,22 euros)
Em outubro passado, a OPEP+, que integra os 23 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 10 aliados externos, decidiu reduzir a produção em dois milhões de barris diários, apesar das pressões dos consumidores em sentido contrário para obrigar a baixar os preços.
A Arábia Saudita, que lidera o órgão, e outros produtores, como os Emirados Árabes Unidos e o próprio Iraque, defenderam aquela decisão sob o pretexto de que era preciso "estabilizar e equilibrar" o mercado.
"A próxima reunião da OPEP+, de 03 a 04 de dezembro, vai estudar a situação atual e tomar decisões equilibradas", garantiu Mohsen, que também é vice-presidente da SOMO, empresa estatal iraquiana responsável pelas operações de exportação.
Mohsen insistiu que a decisão de reduzir a produção em dois milhões de barris por dia desempenhou "um papel importante na estabilização do mercado global" e que a diminuição abrangeu todos os países em taxas diferentes e de acordo com a quantidade da produção.
O responsável iraquiano lembrou que a produção total da OPEP+ é de 43 milhões de barris/dia, em que o Iraque detém uma quota de 11%.
Segundo dados da SOMO, o Iraque, que possui uma das cinco maiores reservas mundiais de petróleo, exportou cerca de 2.991 milhões de barris/dia até maio, tendo o valor aumentado nos meses seguintes até aos 3.300 milhões de barris/dia em setembro.
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