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Intensidade energética caiu em 2020. Uso do carvão com "forte redução"

De acordo com o INE, em 2020, a "intensidade energética da economia (relação entre a utilização interna de energia e o PIB) diminuiu 0,4%". A produção de eletricidade foi "obtida através de um 'mix' de produtos energéticos menos poluentes

Intensidade energética caiu em 2020. Uso do carvão com "forte redução"
Notícias ao Minuto

11:12 - 21/11/22 por Notícias ao Minuto

Economia INE

A intensidade energética "manteve tendência decrescente" em 2020, ano da pandemia, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A produção de eletricidade foi obtida através de um 'mix' de produtos energéticos menos poluentes e destaca-se a forte redução da utilização do carvão.

"Em 2020, ano do início da pandemia Covid-19, a utilização interna líquida de energia diminuiu 8,7%, variação mais intensa que a redução de 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais. Consequentemente, a intensidade energética da economia (relação entre a utilização interna de energia e o PIB) diminuiu 0,4% (em 2019 tinha diminuído 3,1%), registando o valor mais baixo da série", pode ler-se no comunicado do INE. 

Ora, num ano fortemente marcado pela pandemia - e pelas restrições associadas - o consumo de produtos energéticos pelas famílias diminuiu 0,5%, "redução menos intensa que a verificada no conjunto do consumo privado (-7,1%), concorrendo para um aumento de 7,0% da intensidade energética do consumo privado e interrompendo a tendência decrescente que se verificava desde 2015". 

O INE explica que a produção de eletricidade foi "obtida através de um 'mix' de produtos energéticos menos poluentes, verificando-se uma forte redução da utilização do carvão (-55,1%) e aumentos do gás natural (+1,1%) e, sobretudo, das renováveis (+9,2%) que atingiram o máximo da série desde 2000, ao corresponderem a 47% do total da produção de eletricidade".

"Em 2019 (último ano com informação disponível para a UE), Portugal foi o Estado Membro com a terceira mais baixa intensidade energética da economia, melhorando, relativamente a 2018, duas posições comparativamente a outros Estados Membros", conclui o INE. 

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