Meteorologia

  • 05 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 16º MÁX 21º

Católica prevê crescimento homólogo de 4% e contração em cadeia de 0,5%

A economia portuguesa terá crescido 4% em termos homólogos no terceiro trimestre, mas registado uma contração de 0,5% em cadeia, segundo as estimativas da Católica, divulgadas hoje.

Católica prevê crescimento homólogo de 4% e contração em cadeia de 0,5%
Notícias ao Minuto

14:29 - 12/10/22 por Lusa

Economia Católica

De acordo com as estimativas do NECEP - Católica Lisbon Forecasting Lab, o Produto Interno Bruto (PIB) português terá crescido 4% em termos homólogos no terceiro trimestre deste ano, mas terá registado uma contração de 0,5% face ao segundo trimestre.

"Na prática, a recuperação do turismo não terá sido suficiente para compensar as perdas de atividade em outros setores mais penalizados pela subida dos preços da energia e das matérias-primas", assinalam os economistas.

Para a totalidade deste ano, a Católica prevê uma taxa de crescimento de 6,1%, enquanto o próximo ano deverá ser afetado pela conjuntura externa.

"A fragilidade da economia europeia deverá subsistir no próximo ano e a economia portuguesa deverá crescer a ritmo inferior ao crescimento tendencial, podendo sofrer correções pontuais típicas do período pós-pandemia", indica.

Deste modo, o ponto de crescimento previsto para Portugal pelos economistas da Católica no próximo ano é de 0,5%, com um intervalo entre uma contração de 1% e uma expansão de 2%.

"Esta perspetiva de moderação decorre, por um lado, do esgotamento dos "ressaltos" pós-COVID e dos efeitos de base e, por outro lado, dos custos acrescidos com o serviço da dívida e com as importações de bens energéticos e outros essenciais", refere.

O NECEP aponta ainda para uma inflação em Portugal que pode atingir 7,6% este ano, embora admita que "seja razoável esperar" que possa descer para cerca de 6% em 2023.

A Católica assinala ainda que o Orçamento do Estado para 2023 "antecipa uma redução do défice de um ponto percentual face a 2022 caso o crescimento da economia (1,3%) assim o permita".

"A descida da dívida pública deverá ser moderada já que o ano de 2023 está envolto em grande incerteza relativamente ao cenário macroeconómico que, caso se deteriore substantivamente face ao previsto nesse documento, poderá obrigar o Governo a tomar medidas adicionais de apoio às famílias e às empresas", disse.

Leia Também: Abusos? BE quer "todos os órgãos de soberania" com posição clara

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório