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BCE revê em alta inflação da zona euro para 8,1% e PIB para 3,1% este ano

O BCE reviu em alta as projeções de inflação da zona euro para 8,1% este ano e 5,5% em 2023 e as do PIB para 3,1% em 2022, mas cortou o crescimento do próximo ano para 0,9%, foi hoje divulgado.

BCE revê em alta inflação da zona euro para 8,1% e PIB para 3,1% este ano
Notícias ao Minuto

13:53 - 08/09/22 por Lusa

Economia BCE

Num comunicado divulgado hoje após a reunião do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), a instituição atualizou as projeções macroeconómicas face às divulgadas em junho, que apontavam para um crescimento económico da zona euro para 2,8% este ano e 2,1% em 2023 e 2024 e uma subida da inflação para 6,8% este ano, antes de cair para 3,5% em 2023 e 2,1% em 2024.

Agora o banco central prevê que a inflação aumente para 8,1% este ano, caindo para 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024.

A instituição justifica que "a subida muito acentuada dos preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares, as pressões da procura em alguns setores, devido à reabertura da economia, e os estrangulamentos da oferta ainda estão a fazer subir a inflação".

Alerta assim que "as pressões sobre os preços continuaram a ganhar força e a generalizar se ao conjunto da economia, podendo a inflação voltar a subir no curto prazo", apesar de acreditar que "com o desvanecimento ao longo do tempo dos atuais fatores impulsionadores da inflação e a repercussão da normalização da política monetária na economia e na fixação de preços, a inflação descerá".

No que toca ao Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro, o BCE prevê uma taxa de crescimento de 3,1% este ano, de 0,9% em 2023 e de 1,9% em 2024.

"Após uma retoma no primeiro semestre de 2022, dados recentes apontam para um abrandamento substancial do crescimento económico da área do euro, esperando-se uma estagnação da economia na parte final do ano e no primeiro trimestre de 2023", indica.

O BCE recorda ainda que os preços muito elevados dos produtos energéticos estão penalizar o poder de compra dos consumidores e apesar de terem aligeirado os estrangulamentos da oferta ainda estão a restringir a atividade económica.

"Além disso, a situação geopolítica adversa, em especial a agressão injustificada da Rússia contra a Ucrânia, pesa sobre a confiança das empresas e dos consumidores", salienta.

[Notícia atualizada às 16h14]

Leia Também: BCE sobe taxas em 75 pontos base (e avisa que vêm aí mais aumentos)

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