Este resultado é 46,5% superior ao registado no primeiro semestre do ano passado.
O banco público, cujas ações são negociadas na bolsa de São Paulo, atribuiu o seu resultado histórico semestral ao salto na carteira de empréstimos graças à recuperação económica a que o país tem assistido até agora este ano.
O banco também atribuiu o resultado recorde a "um aumento de 12,2% da margem financeira bruta; um aumento de 9,1% nos rendimentos dos serviços prestados; um aumento de 54,9% no resultado das filiais e afiliadas e no controlo das despesas administrativas".
Isto permitiu que o rácio de eficiência acumulada de 12 meses subisse para 33,2%, o melhor nível da história do Banco.
"O aumento sustentável e saudável dos empréstimos é um dos pilares dos resultados apresentados, em todos os segmentos", explicou o banco na sua declaração.
O banco acrescentou que os bons resultados no primeiro semestre do ano o obrigaram a melhorar as suas projeções para os resultados do banco em 2022 e que o lucro líquido esperado passou de 23 a 26 mil milhões de reais (entre 4,1 e 4,7 mil milhões de euros) para 27 a 30 mil milhões de reais (entre 5,1 e 5,7 mil milhões de euros).
Se esta projeção for cumprida, o Banco do Brasil terminará 2022 com lucros recorde.
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