Paulo Macedo diz ser "normal" que depósitos venham a ser remunerados

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse hoje ser expectável que os depósitos venham a ser remunerados, refletindo a subida das taxas de juro do Banco Central Europeu, mas tendo em conta os custos.

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Lusa
29/07/2022 20:20 ‧ 29/07/2022 por Lusa

Economia

CGD

Paulo Macedo falava hoje durante a apresentação dos resultados semestrais do banco público, que apresentou lucros de 486 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, uma subida de 65% face a igual período do ano passado.

Questionado sobre o impacto da subida das taxas de juro na remuneração dos depósitos, o gestor afirmou ser "normal" que os depósitos venham a ser remunerados, de acordo com as regras do mercado e fazendo face ao custo que os depósitos têm associados.

Paulo Macedo recordou que os depósitos têm associado o custo do serviço prestado, o custo que até agora era pago ao BCE e o custo dos impostos.

"Os depósitos quando o Banco Central Europeu (BCE), passar a cobrar zero continuam a ter um custo para a banca, através dos impostos extraordinários e das contribuições, designadamente quer para o Fundo de Garantia, quer para o Fundo de Resolução", disse.

Paulo Macedo disse ainda esperar que as comissões venham a subir, "sobretudo, como aconteceu pelo crescimento da atividade", sublinhando que "estão a subir em todos os bancos por via do aumento do consumo".

"Entendemos que as comissões tiveram um papel importante quer em termos de aproximação daquilo que deve ser a cobrança face aos outros bancos e numa concorrência", disse, acrescentando que estas "têm de fazer face aos custos com pessoal, aos custos com estrutura, à própria inflação, que também atinge a banca".

Leia Também: Paulo Macedo: "Não temos lucros excessivos, nem na margem"

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