"Em Portugal não temos prevista nenhuma redução como fizemos no ano anterior" disse Miguel Maia, notando "como é normal e salutar" é que, como sucede todos os anos, haverá saídas e entradas.
"Não há um processo disruptivo, há esta plasticidade que é absolutamente essencial", referiu o presidente da Comissão Executiva (CEO) do BCP que falava na conferência de imprensa de apresentação de resultados do banco que registou no primeiro semestre deste ano lucros de 74,5 milhões de euros no primeiro semestre, valor que traduz uma subida de mais de 500% face aos 12,3 milhões de euros registados nos primeiros seis meses de 2021.
Relativamente ao processo de redução de trabalhadores no Bank Millennium afirmou que este será "mais ou menos intensa em função daquilo que vier a ser a evolução da atividade" na Polónia.
"Temos de permanentemente de ajustar o quadro de pessoal" àquilo que é a "procura dos serviços financeiros" e àquilo que é "a introdução de tecnologia" sendo isto verdade "para Polónia, para Portugal, para Moçambique ou para qualquer outro país", disse, acentuando que este tipo de constatação foi tão valido no passado como o é no presente e o será no futuro.
Em 2021, o BCP avançou com um processo de redução de trabalhadores, tendo chegado a acordo com cerca 700 para saírem por rescisão por mútuo acordo, reforma antecipada e pré-reforma.
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