Madeira solicita aumento da quota do atum patudo
A Secretaria Regional de Mar e Pescas da Madeira solicitou o aumento da quota do atum patudo à Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), foi hoje anunciado.
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Economia Atum
Em comunicado, a Secretaria Regional de Mar e Pescas indica que o pedido foi feito em articulação com o Governo Regional dos Açores "no sentido de assegurar, já nos próximos dias, o reforço da quota do atum patudo para as frotas de pesca da Madeira e dos Açores".
A solicitação surgiu uma vez que as autoridades de pescas regionais se aperceberam, "pelo registo das descargas em lota, que a quota de atum patudo está prestes a atingir o limite máximo de captura autorizada, ficando a pesca interdita, sob pena de a Madeira e os Açores virem a ser penalizados por Bruxelas, com uma redução na quota, como já aconteceu no passado".
Citado na nota, o secretário Regional de Mar e Pescas da Madeira, Teófilo Cunha (CDS-PP), salienta que "é muito importante que a quota não seja ultrapassada, pois isso traria fortes penalizações nas quotas a atribuir nos anos seguintes, o que se deve evitar a todo o custo, no próprio interesse de armadores e pescadores".
Os dois executivos insulares pediram, assim, à DGRM para que "seja encetada uma negociação com Espanha com a maior urgência para que se assegure um reforço da quota, de modo que os pescadores madeirenses possam continuar a sua atividade na pesca do atum patudo por um período mais prolongado".
A tutela defende ainda que "não deixa de ser estranho que o único parceiro com quem Portugal pode negociar, à luz das regras europeias, a troca de quotas da pesca do atum seja Espanha", o "único parceiro" com quem a Madeira tem "continuidade marítima no espaço europeu".
"Esta circunstância limita fortemente a capacidade negocial de Portugal e constitui um erro que a Madeira não pode deixar de salientar", acrescenta.
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