UGT. Candidato diz que é o momento para discutir aumentos salariais

O candidato a secretário-geral da UGT disse hoje, em Santarém, que esta é o momento para se retomar a discussão da recuperação dos salários e rendimentos.

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Lusa
23/04/2022 20:57 ‧ 23/04/2022 por Lusa

Economia

UGT

Mário Mourão, que apresentou hoje, no 14.º Congresso da União Geral dos Trabalhadores, a decorrer no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, a resolução programática para os próximos quatro anos, disse não ser de "tolerar o discurso de há décadas" de, quando em crise, não ser momento para aumentos salariais e, quando a situação melhora, do "discurso falacioso" de que não é possível.

"Estamos fartos desta conversa", afirmou. Para o futuro líder da UGT, o Governo socialista tem condições para promover o emprego digno e antecipar os desafios climáticos, energéticos e ambientais, sem descurar as respostas urgentes impostas pela pandemia e a guerra.

Mourão afirmou que Governo tem todas as condições "para assumir uma estratégia de médio e longo prazo, que assegure um crescimento e um desenvolvimento mais sólido e sustentável, mais equitativo e inclusivo, que promova o emprego digno e que seja capaz de antecipar os desafios climáticos, energéticos e ambientais, sem descurar as respostas urgentes e imediatas aos problemas" provocados pela pandemia e agravados pela guerra na Ucrânia.

Salientando que Portugal "tem hoje disponível um volume de recursos financeiros sem precedentes", no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência, Mourão afirmou que se exige à UGT uma "redobrada atenção ao uso adequado dos fundos para a transformação e progresso económico e social" do país.

A UGT, disse, pugnará, na Concertação Social, pela reposição de direitos, pela dignidade do trabalho, por uma legislação laboral mais justa e equitativa, maior justiça social e pela valorização dos salários, defendendo a reabertura do debate sobre a denúncia dos prazos de vigência das convenções.

Na Resolução Programática, a UGT defende que Portugal só se tornará "mais desenvolvido e competitivo" se apostar no crescimento, investimento e emprego, de forma a promover a convergência com a União Europeia (UE).

O documento define as linhas de ação da central sindical, nas mais diversas vertentes, para os próximos quatro anos, incluindo os compromissos que a UGT pretende assumir neste mandato, "num posicionamento de reivindicação e de propositura".

Leia Também: UGT/Congresso. Carlos Silva defende combate às assimetrias do país

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