UGT defende mais ambição e apoios para famílias e rendimentos do trabalho
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu hoje que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) devia ser mais ambicioso e devia apoiar mais as famílias e os rendimentos do trabalho.

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Economia Orçamento do Estado
"O Orçamento do Estado devia ser mais ambicioso. [...] O Governo devia ir mais longe no apoio às famílias e aos rendimentos do trabalho", disse Carlos Silva à agência Lusa, a propósito da proposta orçamental apresentada hoje pelo Governo.
O sindicalista considerou positivo que o Governo tivesse recuperado algumas medidas do ano anterior, como o aumento extraordinário das pensões e os apoios às empresas.
"Gostaríamos de ver mais apoios para os trabalhadores, embora seja positiva a alteração dos escalões do IRS", disse, lamentando que não estejam previstas alterações nas taxas intermédias.
Carlos Silva elogiou as tentativas do Governo de contenção da inflação e de retoma do crescimento económico.
"E espero que as metas para o salário mínimo se mantenham e se cumpram", disse, aludindo à promessa prevista na proposta do Governo de que o salário mínimo chegue aos 900 euros até final da legislatura.
O ministro das Finanças entregou hoje no parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2022, a primeira do terceiro executivo liderado por António Costa e que é suportado por uma maioria absoluta do PS na Assembleia da República.
A proposta de Orçamento do Estado para 2022 vai ser debatida na generalidade na Assembleia da República nos próximos dias 28 e 29, estando a votação final global marcada para 27 de maio.
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