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"Pouco provável" que medidas de Bruxelas levem a viragem na economia

O banco ING considera pouco provável que o impacto das medidas anunciadas hoje pela Comissão Europeia provoque uma viragem no impacto da crise energética na economia.

"Pouco provável" que medidas de Bruxelas levem a viragem na economia
Notícias ao Minuto

19:32 - 08/03/22 por Lusa

Economia Crise/Energia

"Embora as medidas sem dúvida sejam úteis, continuamos cautelosos com a recuperação económica atualmente, que entrou numa grande incerteza desde o início da guerra na Ucrânia", pode ler-se numa nota de análise divulgada hoje pelo banco holandês.

De acordo com os analistas do ING, no que diz respeito às implicações económicas das propostas anunciadas por Bruxelas hoje "é pouco provável que o impacto das medidas de combate à crise provoque uma viragem no impacto da crise energética na economia".

Os economistas Carsten Brzeski e Bert Colijn, que assinam a análise, assinalam que "as medidas iniciais tomadas no final do ano passado apenas afetaram um pouco as taxas de inflação crescentes".

Apontam ainda que embora o apoio às famílias vulneráveis "tenha sido generoso" em alguns países, "não reverteu a contração do poder de compra que atualmente está colocando a recuperação em risco".

A Comissão Europeia propôs hoje a eliminação progressiva da dependência de combustíveis fósseis da Rússia antes de 2030, com aposta no GNL e nas energias renováveis, estimando reduzir, até final do ano, dois terços de importações de gás russo.

O executivo comunitário anunciou também que vai apresentar, até abril, uma proposta legislativa para exigir que a armazenagem subterrânea de gás na União Europeia (UE) esteja pelo menos 90% preenchida até outubro de cada ano, para evitar problemas de fornecimento.

A instituição presidida por Úrsula Von der Leyen avançou ainda com orientações aos Estados-membros para responder à escalada dos preços energéticos, explicando que os países podem intervir nas tarifas da luz perante "circunstâncias excecionais" e admitindo limites temporários na UE.

"Enquanto os EUA anunciaram hoje uma proibição de importação de petróleo da Rússia, a resposta da UE segue uma abordagem mais gradual", referem os analistas do ING, considerando que "as razões para essas diferenças também são claras: os EUA são muito menos dependentes do gás russo do que a UE".

Leia Também: Ministros do desporto da UE validam sanções à Rússia e Bielorrússia

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