"Já se estão a discutir localizações dentro do próprio recinto da feira e, a partir do momento em que tivermos isso definido, iremos arrancar com todos os trabalhos preparatórios, que tivemos que fazer aqui [Expo Dubai]", afirmou o presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Luís Castro Henriques, em declarações à Lusa, no Dubai, à margem da celebração do Dia de Portugal na expo.
De acordo com este responsável, em causa está, por exemplo, a definição do conceito do Pavilhão de Portugal, bem como a sua arquitetura e conceção.
Para Luís Castro Henriques, este é um trabalho que tem que arrancar "o mais rápido possível", uma vez que a Expo Dubai já está a decorrer depois do previsto, face à pandemia de covid-19.
Por sua vez, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, disse que Osaka "vai ser um grande desafio", apesar das "lições aprendidas" com a Expo Dubai para fazer "tão bem ou ainda melhor" do que já foi realizado na corrente edição.
Francisco André vincou ainda o "objetivo importante" de, em 2025, continuar, cada vez mais, a dar a conhecer Portugal ao mundo, nomeadamente "as suas culturas e tradições, um país moderno, competitivo e inovador", que deve funcionar como "âncora para o turismo" e como destino "para o investimento estrangeiro".
Segundo dados da Associação Japonesa para a Exposição Mundial de 2025, disponibilizados à Lusa, pelo menos 72 países e seis organizações já confirmaram a sua participação na Expo em Osaka.
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