APCRI diz que investimento em 'unicórnios' na Europa é insuficiente

Associação defende mudanças regulatórias.

documentos, entrada em vigor, medidas

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Notícias ao Minuto com Lusa
27/12/2021 14:29 ‧ 27/12/2021 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

APCRI

A Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI) diz que os investidores privados europeus investem pouco em empresas com grande potencial de crescimento e defende mudanças regulatórias que promovam estes investimentos.

"Não é que não exista suficiente capital privado na Europa, ou mesmo em Portugal, para mudar esta situação e fazer crescer os fundos de 'venture capital'. A questão é que o capital não é colocado nesta classe de ativos, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos", disse Stephan Morais, da direção da APCRI, citado em comunicado.

A APCRI cita um estudo do Atomico, um dos maiores fundos europeus de 'venture capital' (que investem nas empresas 'startups', em que acreditam no grande potencial de crescimento), segundo o qual entre 2016 e 2020 mais de 60% do capital investido em tecnológicas europeias veio de fora da Europa, a grande maioria dos Estados Unidos.

"Os unicórnios [empresas tecnológicas com valor de mercado superior a mil milhões de dólares] nascem em Portugal, empregam pessoas em Portugal, contribuem para a Segurança Social e para a economia portuguesa, mas vão quase todos sediar-se nos Estados Unidos e animar o seu mercado de capitais, em vez de o fazerem deste lado Atlântico", afirmou Stephan Morais.

A APCRI recorda o recente caso da Anchorage, financiada com capital norte-americano. A Feedzai é a exceção, sendo sediada em Portugal.

A APCRI defende que, para mudar este cenário, é preciso que a União Europeia e o Governo português tenham políticas de incentivo a estes investimento, o que diz que passa por remover obstáculos regulatórios.

Leia Também: Portugal é o 7.º país da UE com mais novos casos por milhão de habitantes

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