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Trabalhadores da CGD iniciam greve ao trabalho extraordinário

A greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD e vai prolongar-se até meados de janeiro.

Trabalhadores da CGD iniciam greve ao trabalho extraordinário
Notícias ao Minuto

15:56 - 13/12/21 por Notícias ao Minuto

Economia CGD

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) iniciaram hoje uma greve à prestação de trabalho suplementar, que se prolongará até às 24h00 do dia 14 de janeiro de 2022. A greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD.

Num comunicado hoje divulgado, o STEC afirma que "os trabalhadores da CGD não estão dispostos a abdicar do seu direito à saúde e à conciliação da vida pessoal, familiar e profissional estabelecido na Constituição da República e no próprio Código de Conduta da CGD, valores, aliás, amplamente distinguidos nos sucessivos Relatórios de Sustentabilidade da Empresa".

Os trabalhadores do grupo CGD "não aceitam esta contínua degradação dos seus interesses e da sua dignidade", adianta o sindicato no comunicado, adiantando que os trabalhadores "são diariamente explorados, acumulando o trabalho de dois e três trabalhadores, sem horário de saída, sem descanso, sem perspetivas, realizando anualmente milhares de horas extra não pagas".

Segundo o STEC, com a greve ao trabalho extraordinário, os trabalhadores pretendem "o cumprimento do horário máximo de trabalho, que consta no Acordo de Empresa e no Acordo Coletivo de Trabalho", "o cumprimento integral de uma hora de descanso para almoço" e "exigir da Administração que o controlo de horário de trabalho em todos os locais de trabalho, seja nos Serviços Centrais seja em Agências ou outros, se processe por meios eletrónicos, garantindo o reconhecimento inequívoco do trabalho prestado e o seu devido pagamento".

O sindicato refere que "a administração da CGD insiste em manter o registo dos tempos de trabalho em todas as Agências através do livro de ponto em papel, contrariando a tão apregoada aposta no digital e descorando por completo o vetor da responsabilidade ambiental que constitui um compromisso da CGD".

O STEC também exige "o fim das práticas de pressão e de assédio que levam a um clima de medo que se está a viver em toda a Caixa Geral de Depósitos no que respeita às relações de trabalho".

Leia Também: Mais Sindicato e SBC recusam proposta de aumento de 0,4% da CGD

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