Telefónica, Claro e TIM assinam contratos para operações de 5G no Brasil

O Governo brasileiro assinou hoje os contratos com as respetivas empresas que adjudicaram as licenças para operar telefonia e internet com tecnologia 5G no país, das quais se destacam a Telefónica Brasil (Vivo), Claro e TIM Brasil.

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Lusa
07/12/2021 22:19 ‧ 07/12/2021 por Lusa

Economia

Contratos

Essas três grandes operadoras, presentes há décadas no país, obtiveram o grosso das concessões leiloadas no dia 05 de dezembro e que no total envolverão investimentos de 46,7 mil milhões de reais (7,51 mil milhões de euros) em cinco anos.

As outras empresas que adjudicaram lotes e frequências menores foram a Sercomtel, Brisanet, Consórcio 5G Sul, Cloud2U, Algar Telecom e Winity II Telecom, que também assinaram hoje os seus contratos.

Com a concessão das licenças, que terão uma validade de 20 anos, a Vivo, Claro e TIM, responsáveis pelas frequências de alcance nacional, comprometeram-se a levar a tecnologia 5G a todos os municípios com mais de 30 mil habitantes, além da fibra ótica de alta capacidade para 530 cidades até 2025.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, agradeceu na cerimónia "a confiança" dessas empresas no Brasil, país que, segundo o governante, "tinha 50 milhões de pessoas sem internet em 2019", quando o atual Presidente, Jair Bolsonaro, tomou posse.

"Agora são 39 milhões" sem acesso ao serviço, mas que serão incluídas nesse projeto assim que o 5G estiver totalmente implantado, assegurou Faria.

O ministro reiterou que "nos 35 mil quilómetros de estradas" do país haverá internet, que alcançará também regiões remotas da Amazónia, comunidades indígenas e as 85 mil escolas existentes no país.

Já Bolsonaro dedicou parte do seu discurso no evento a minimizar a pandemia do novo coronavírus ou rever as ações do seu Governo em diferentes áreas, mas expressou o seu "orgulho" pela possibilidade de "levar uma internet de alta qualidade a todos os cantos" do país.

O chefe de Estado recordou ainda que a "televisão a cores" chegou ao país em 1972, "há quase 50 anos, durante o Governo de Emílio Garrastazu Médici", um dos Presidentes do regime militar que vigorou entre 1964 e 1985 e que descreveu como "um dos grandes mandatários da história nacional".

Leia Também: 5G: Encaixe do Estado este ano com licenças é de 410 milhões

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