As negociações incidiram sobre a simplificação de regulamentações administrativas e normas técnicas.
Este grupo de países, no qual os EUA se integraram em julho, representa cerca de 90% do comércio de serviços.
"Felicito as partes por terem concluído das suas negociações. É um momento exaltante, fantástico", declarou a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, em conferência de imprensa.
"Isso vai reduzir os custos comerciais", realçou.
Perante o fracasso da função 'negociação' da OMC, as negociações desenrolaram-se em outros formatos, ditos plurilaterais, envolvendo menos membros da organização, como foi o caso para a regulamentação interna no domínio dos serviços.
Através da rede social Twitter, o comissário europeu com o pelouro do comércio internacional, Valdis Dombrovskis, saudou este "acordo mundial que visa reduzir a burocracia no comércio de serviços!".
Este comércio conheceu uma forte subida na última década e a OMC estima que já representa cerca de metade das transações internacionais.
Ao mesmo tempo, os custos ligados ao comércio de serviços são cerca de duas vezes mais elevados do que os ligados ao comércio de mercadorias.
Parte importante destes custos é atribuída a divergências regulamentares, a regulamentações opacas e a procedimentos burocráticos.
Os membros da OMC são livres de regulamentar os seus setores de serviços.
Em todo o caso, um grupo de membros da OMC comprometeu-se no final de 2017 a elaborar boas práticas regulamentadoras, para não restringirem inutilmente o comércio.