Menos voos no Porto? TAP recusa haver "qualquer tendência de decréscimo"
A companhia aérea diz que "qualquer análise que se procure fazer ao tráfego de passageiros em período de pandemia e de fortes limitações à mobilidade e livre circulação de pessoas assenta em bases que nada têm a ver com o regular funcionamento do mercado".
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Economia TAP
A TAP recusou, esta quinta-feira, qualquer tendência de decréscimo na sua quota de mercado no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, em resposta à notícia do Jornal de Notícias que dá conta que a companhia aérea representa 10% dos voos com destino a partir do Porto, ou seja, que só um em cada 10 passageiros que passa por aquele aeroporto é transportado pela empresa portuguesa
"De acordo com os relatórios da ANAC, a TAP duplicou a sua quota de mercado no aeroporto Francisco Sá Carneiro em número de passageiros transportados. Essa quota foi de 10% no terceiro trimestre, conforme referido pela ANAC, quando no trimestre anterior era de 5%. Não há, portanto, qualquer tendência de decréscimo, bem pelo contrário, esta duplicação mostra um crescimento que se espera que continue", diz a companhia aérea, em comunicado enviado às redações.
A companhia aérea diz que "qualquer análise que se procure fazer ao tráfego de passageiros em período de pandemia e de fortes limitações à mobilidade e livre circulação de pessoas assenta em bases que nada têm a ver com o regular funcionamento do mercado".
Além disso, acrescenta que o "mercado português, no seu todo, representa, em circunstâncias normais, menos de 20% do total dos passageiros transportados pela TAP" e que "os mercados do Brasil e Estados Unidos representam um grande volume dos passageiros transportados pela TAP e, devido à pandemia, no trimestre em causa existiam ainda fortes restrições às viagens de e para esses países".
Já esta quinta-feira, o presidente da Câmara Municipal do Porto, o independente Rui Moreira, afirmou, na sequência de dados divulgados sobre os voos da companhia aérea portuguesa a partir do Porto, que a TAP "não tem nenhuma utilidade" para a cidade.
Na mesma nota, a TAP diz que "é uma companhia com um modelo de negócios de 'hub and spoke', com 60% dos seus passageiros a fazerem em Lisboa a ligação entre voos que não têm como destino ou origem final Portugal".
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