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Diretor do Grupo Suncity sob prisão preventiva em Macau

As autoridades de Macau determinaram que o diretor executivo do grupo Suncity Alvin Chau vai ficar em prisão preventiva, na sequência da detenção no sábado, no território, noticiou hoje a TDM Rádio Macau.

Diretor do Grupo Suncity sob prisão preventiva em Macau
Notícias ao Minuto

11:38 - 29/11/21 por Lusa

Economia Alvin Chau

De acordo com o canal em língua portuguesa da emissora local, o juiz de instrução criminal decretou a prisão preventiva, no final de mais de 14 horas de interrogatório.

O responsável do Suncity, o maior angariador do mundo de grandes apostadores, presente em mais de 40% dos casinos de Macau, foi enviado para o estabelecimento prisional de Coloane, acrescentou a rádio.

Esta manhã, a Suncity Group Holdings Limited anunciou, em comunicado, a suspensão da negociação das ações da companhia na bolsa de valores de Hong Kong.

Alvin Chau "é suspeito de criar um grupo criminoso de jogo transfronteiriço, organização ilegal de operações de jogo envolvendo cidadãos chineses em salas de jogo no exterior, das quais ele é concessionário, e de participar em atividades de jogo de rede transfronteiriça, envolvendo enormes quantias de capital, tendo prejudicado gravemente a ordem social do país", indicaram, em comunicado, as autoridades de Macau.

Na sexta-feira, a procuradoria da cidade de Wenzhou, no leste da China, exortou Alvin Chau a entregar-se às autoridades e a cooperar com a investigação.

Segundo o comunicado emitido pela polícia local, Chau terá aliciado, no total, 80 mil apostadores do continente.

Chau desenvolveu uma rede de pessoal no interior da China, para organizar visitas a salas de jogo no exterior e participar em atividades de jogo 'online' transfronteiriças, lê-se na mesma nota.

O residente de Macau é acusado de estabelecer uma empresa de gestão de ativos na China continental para facilitar a troca de ativos por fichas de jogo, de forma a contornar o restrito controlo de saída de capitais no continente e facilitar a cobrança de dívidas contraídas pelos clientes.

A mesma fonte apurou que Chau criou uma plataforma 'online' de jogos de azar nas Filipinas e em outros locais, em 2016, visando facilitar o jogo transfronteiriço.

A polícia de Wenzhou apurou ainda a utilização de canais ilegais, como bancos clandestinos, no fornecimento de serviços de liquidação de fundos para apostadores.

Leia Também: Ações de operadoras de Macau afundam após detenção de Alvin Chau

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